Economia

Economia avança a passos lentos e frágeis, avalia Iedi

“A economia brasileira continua caminhando a passos lentos [aumento de 2,6% no primeiro semestre] e frágeis”, diz o Instituto em nota


	Exportações: o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial classificou ainda como “preocupante” o crescimento de 0,5% nas exportações do primeiro semestre
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Exportações: o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial classificou ainda como “preocupante” o crescimento de 0,5% nas exportações do primeiro semestre (Arquivo)

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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2013 às 18h03.

São Paulo – O crescimento de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre do ano mostra que a economia brasileira está melhorando lentamente, segundo avaliação do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

“A economia brasileira continua caminhando a passos lentos [aumento de 2,6% no primeiro semestre] e frágeis”, diz em nota.

De acordo com a entidade, o resultado divulgado hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) “mostra um quadro não tão ruim da economia brasileira, como fazia crer boa parte das avaliações dos analistas”.

Apesar de os números também não indicarem, segundo o Iedi, uma grande retomada na expansão econômica. “Não se está dizendo com isso que os resultados abrem uma trajetória de crescimento robusto para o país ainda este ano”.

Entre os indicadores que apresentaram melhora “inquestionável”, o Iedi destaca os investimentos.

Por exemplo, o aumento de 9% da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) no segundo trimestre na comparação com o mesmo período de 2012. Alta motivada pela produção interna de bens de capital.

A entidade também destacou o aumento da taxa de investimento, que passou de 7,9% no segundo trimestre de 2012 para 18,6% no segundo trimestre deste ano. “Foi um aumento significativo, mas ainda muito aquém da taxa que se almeja para o país”.

O Iedi classificou ainda como “preocupante” o crescimento de 0,5% nas exportações do primeiro semestre, enquanto as importações aumentaram 7,6% nos primeiros seis meses.

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