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Economia alemã surpreende com crescimento forte no 4º tri

PIB trimestral superou não apenas a mediana das expectativas de uma alta de 0,3 por cento em pesquisa da Reuters, como também todas as projeções individuais


	PIB trimestral alemão superou não apenas a mediana das expectativas de uma alta de 0,3 por cento em pesquisa da Reuters, como também todas as projeções individuais
 (Lintao Zhang/Getty Images)

PIB trimestral alemão superou não apenas a mediana das expectativas de uma alta de 0,3 por cento em pesquisa da Reuters, como também todas as projeções individuais (Lintao Zhang/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2015 às 07h42.

Berlim - A Alemanha cresceu 0,7 por cento no quarto trimestre de 2014, muito acima do esperado, com a demanda doméstica ajudando a levar a expansão no ano todo a 1,6 por cento e levantando esperanças de um 2015 forte.

O PIB trimestral superou não apenas a mediana das expectativas de uma alta de 0,3 por cento em pesquisa da Reuters, como também todas as projeções individuais. A taxa de crescimento em 2014 ficou acima da estimativa de janeiro da Agência de Estatísticas de 1,5 por cento.

"Isso é inesperado. A recuperação econômica na Alemanha começou muito mais cedo do que o esperado. Alguns falaram de possível recessão após o verão (do hemisfério norte), mas em vez disso a Alemanha se recuperou. O fato de o crescimento vir principalmente da economia doméstica dá fortes bases para otimismo", disse o economista do Unicredit Andreas Rees.

"Graças ao final forte de 2014 temos uma chance maior de ver crescimento mais forte do que o esperado neste ano, o que ajudará o resto da zona do euro." Dados não ajustados mostraram que a economia cresceu 1,6 por cento no quarto trimestre sobre o ano anterior, também superando a expectativa em pesquisa da Reuters de expansão de 1,0 por cento. O crescimento no terceiro trimestre foi confirmado em 0,1 por cento.

"Em comparação com o trimestre anterior o ímpeto positivo veio principalmente da economia doméstica. As famílias em particular elevaram os gastos de novo de forma significativa", disse a Agência de Estatísticas.

Com a inflação anual em mínimas de mais de cinco anos, queda dos preços do petróleo e taxa de juros baixa, os alemães estão preferindo gastar do que poupar. (Reportagem de Alexandra Hudson)

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