Economia

É preciso mirar na exportação de serviços, avalia ministro

Monteiro também afirmou que mecanismos de financiamento adequados são necessários para melhorar as exportações


	Exportações: o setor de serviços deve fazer parte da estratégia de exportação brasileira, "canal óbvio" para recuperação da balança comercial, segundo o ministro
 (luamduan;Thinkstock)

Exportações: o setor de serviços deve fazer parte da estratégia de exportação brasileira, "canal óbvio" para recuperação da balança comercial, segundo o ministro (luamduan;Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2015 às 13h42.

Brasília - Para alavancar as exportações brasileiras, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, afirmou nesta terça-feira, 16, durante audiência pública no Senado, que é necessário focar na exportação de serviços.

Segundo ele, este setor deve fazer parte da estratégia de exportação brasileira, "canal óbvio" para recuperação da balança comercial.

Para isso, Monteiro reafirmou que é necessário um sólido plano de garantias, seguros e financiamento. "Exportação de serviços é muito importante para o Brasil e tem que ser parte permanente da estratégia brasileira ", disse.

Para melhorar as exportações, Monteiro afirmou serem necessários "instrumentos" como o financiamento. Este mecanismo, segundo ele, é mais importante que os próprios preços dos bens. "Se não houver mecanismo de financiamento adequado, não se exporta serviço de engenharia", disse.

Monteiro ressaltou o papel da Espanha na exportação de serviços de engenharia e afirmou que o Brasil deve se adequar para se tornar competitivo no ramo, que tem cadeia de investimento.

O ministro comparou o modelo de financiamento brasileiro com o chinês. "A China sempre oferece pacote de financiamento e, se o Brasil não puder oferecer instrumentos que se aproximem de padrões internacionais, o resultado será a não-participação do Brasil", disse.

Sobre as garantias para financiamentos, Monteiro também ressaltou que o fundo de garantias de exportação é "pouco alavancado" e que precisa ser aprimorado.

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