Economia

É possível haver novos ajustes no texto do relator da reforma, diz Ramos

Comissão tenta votar parecer da Previdência, mas precisa enfrentar requerimentos de adiamento e a possibilidade novos ajustes

Previdência: "Há uma demanda para que se retire referências a Estados e municípios do texto", disse Ramos (Adriano Machado/Reuters)

Previdência: "Há uma demanda para que se retire referências a Estados e municípios do texto", disse Ramos (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de julho de 2019 às 12h07.

Brasília — O presidente da Comissão Especial da Reforma da Previdência, Marcelo Ramos (PL-AM), afirmou que é possível que o relator, Samuel Moreira (PSDB-SP), faça novos ajustes no seu texto que foi apresentado na terça-feira. "Há uma demanda para que se retire referências a Estados e municípios do texto. Há possibilidade de novos ajustes", disse ele ao chegar para reunião com coordenadores de bancadas.

Na terça-feira, algumas lideranças do Centrão pediam nos bastidores um novo voto complementar de Moreira, já que ele teria deixado "pontas soltas" e não acatado algumas mudanças acordadas. Ramos, no entanto, negou que esses ajustes sejam um novo voto complementar.

A próxima sessão da comissão está marcada para logo mais às 13h. Às 15h, há sessão do Congresso, o que pode fazer com que o colegiado tenha de suspender os seus trabalhos. Questionado se será possível fazer os trabalhos da reforma avançarem ainda nesta quarta, ele afirmou que a responsabilidade dele é "colocar para votar, já conseguir os votos é com os líderes".

"Vamos enfrentar os requerimentos de adiamento, vamos ver se tem nova complementação de voto e vamos ver se tem acordo para votar o texto e deixar os destaques para depois", disse Ramos.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosReforma da Previdência

Mais de Economia

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Mais na Exame