Economia

Draghi espera crescimento modesto da UE no 2º semestre

Em entrevista publicada nesta quinta-feira, Draghi alertou que as tensões geopolíticas podem afetar a confiança empresarial e do consumidor


	Mario Draghi: reformas estruturais insuficientes podem pesar sobre o ambiente empresarial
 (Eric Piermont/AFP)

Mario Draghi: reformas estruturais insuficientes podem pesar sobre o ambiente empresarial (Eric Piermont/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2014 às 08h27.

Frankfurt - O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, espera que a zona do euro cresça de forma modesta no segundo semestre do ano, impulsionada pelas recentes medidas de estímulo do BCE, e prometeu fazer mais se necessário.

Em entrevista publicada nesta quinta-feira pelo jornal lituano Verslo Zinios, Draghi alertou que as tensões geopolíticas podem afetar a confiança empresarial e do consumidor.

Mas afirmou que as sanções impostas pela e contra a Rússia como resultado do conflito na Ucrânia tiveram até agora impacto limitado sobre a economia da zona do euro.

Draghi também disse que existe o risco de que reformas estruturais insuficientes possam pesar sobre o ambiente empresarial da zona do euro.

"De acordo com informações preliminares, as condições econômicas têm sido um pouco mais fracas do que o esperado", disse Draghi, segundo o jornal. "No geral, entretanto, esperamos crescimento modesto no segundo semestre do ano."

A economia da zona do euro ficou estagnada no segundo trimestre e o banco lançou novas medidas em junho e setembro para impulsionar o crescimento, ao mesmo tempo em que pede aos governos para fazerem sua parte das reformas.

Acompanhe tudo sobre:BCECrescimento econômicoDesenvolvimento econômicoMario DraghiZona do Euro

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto