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Draghi aumenta pressão sobre Grécia e pede "mais trabalho"

Diretor do Banco Central Europeu aumentou a pressão sobre a Grécia ao pedir ao governo "trabalho" para projetar um plano como maneira de obter financiamento

Mario Draghi: presidente do Banco Central Europeu pediu "mais trabalho" à Grécia (Boris Roessler/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2015 às 15h50.

O diretor do Banco Central Europeu , Mario Draghi , aumentou neste sábado a pressão sobre a Grécia , ao pedir ao governo grego em Washington "muito mais trabalho" para projetar um plano aceitável como uma maneira de obter mais financiamento.

"A resposta está nas mãos do governo grego. É preciso mais trabalho, mais trabalho, e é urgente", afirmou Draghi durante uma coletiva de imprensa no último dia da reunião anual do Fundo Monetário Internacional ( FMI ) e do Banco Mundial (BM) em Washington.

"Queremos que a Grécia tenha sucesso" em suas tentativas para superar a crise, disse o chefe do BCE, que ainda indicou que toda a zona do euro está agora "melhor preparada do que em 2012, 2011 ou 2010", se a situação continuar piorando.

Para Draghi, é necessário "retomar o diálogo" em um contexto em que os credores internacionais esperam da Grécia uma lista de reformas planejadas antes de liberar ao país uma parte da ajuda de 7,2 bilhões de dólares.

O novo governo grego, acrescentou Draghi, deve estar atento ao "impacto orçamentário" das suas propostas.

Draghi se recusou a especular sobre a possibilidade de que a Grécia se veja impedida de honrar seus compromissos em maio, cenário que significaria a saída do país da zona do euro.

No entanto, Draghi ressaltou que a zona euro tem instrumentos para enfrentar os riscos de contágio, instrumentos "que serão usados em caso de uma escalada da crise".

Em caso de agravamento da crise, ele admitiu, a Eurozona entraria em "território desconhecido".

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"A resposta está nas mãos do governo grego. É preciso mais trabalho, mais trabalho, e é urgente", afirmou Draghi durante uma coletiva de imprensa no último dia da reunião anual do Fundo Monetário Internacional ( FMI ) e do Banco Mundial (BM) em Washington.

"Queremos que a Grécia tenha sucesso" em suas tentativas para superar a crise, disse o chefe do BCE, que ainda indicou que toda a zona do euro está agora "melhor preparada do que em 2012, 2011 ou 2010", se a situação continuar piorando.

Para Draghi, é necessário "retomar o diálogo" em um contexto em que os credores internacionais esperam da Grécia uma lista de reformas planejadas antes de liberar ao país uma parte da ajuda de 7,2 bilhões de dólares.

O novo governo grego, acrescentou Draghi, deve estar atento ao "impacto orçamentário" das suas propostas.

Draghi se recusou a especular sobre a possibilidade de que a Grécia se veja impedida de honrar seus compromissos em maio, cenário que significaria a saída do país da zona do euro.

No entanto, Draghi ressaltou que a zona euro tem instrumentos para enfrentar os riscos de contágio, instrumentos "que serão usados em caso de uma escalada da crise".

Em caso de agravamento da crise, ele admitiu, a Eurozona entraria em "território desconhecido".

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