Economia

Dividido, PSL decide se fecha questão sobre a Previdência

Nos últimos dias, integrantes da sigla têm disparado críticas à proposta de reforma dos militares e à articulação do governo

Bolsonaro durante reunião da bancada do PSL: parlamentares do partido do presidente estão descontentes com a articulação do governo (Equipe de Transição/Divulgação)

Bolsonaro durante reunião da bancada do PSL: parlamentares do partido do presidente estão descontentes com a articulação do governo (Equipe de Transição/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de março de 2019 às 10h58.

Brasília — A bancada do PSL na Câmara dos Deputados decide na manhã desta quinta-feira, 28, se fecha questão sobre a reforma da Previdência. Eles vão definir se serão contra ou a favor do texto do governo ou se darão uma outra sinalização para o andamento da matéria. O partido também pode reavaliar a posição de liderança na Casa.

Parlamentares da legenda também avaliam a troca da liderança do grupo que tem como representante o delegado Waldir (PSL-GO). Cotado, general Girao (PSL-RN) negou que esteja se candidatando, mas deixou clara a insatisfação. "Não quero ser o líder. Eu quero é ser liderado", afirmou.

Na quarta-feira, 27, enquanto o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmava na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado que não foi a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para não levar "tiros nas costas" dos próprios aliados, o presidente do PSL, Luciano Bivar, convocava correligionários para discutir mudanças internas. Há uma insatisfação generalizada na legenda.

Nos últimos dias, integrantes da sigla têm disparado críticas à proposta de reforma dos militares e à articulação do governo.

No domingo, em um dos grupos de WhatsApp da bancada, a liderança do PSL foi questionada. Membros da bancada cobravam mais informações para defender o governo do presidente Jair Bolsonaro.

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