Economia

Washington suspende depósitos em fundos de pensão por dívida

Medida manterá o endividamento do país abaixo de 16,394 trilhões de dólares por mais algum tempo


	Timothy Geithner: os EUA podem continuar funcionando sem risco de default até "entre meados de fevereiro e início de março deste ano"
 (Chip Somodevilla/Getty Images)

Timothy Geithner: os EUA podem continuar funcionando sem risco de default até "entre meados de fevereiro e início de março deste ano" (Chip Somodevilla/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 21h46.

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira que deixou de depositar sua contribuição nos fundos de pensão de funcionários públicos, para permitir que o Estado federal siga funcionando sem ultrapassar o teto de endividamento do país.

A medida, comunicada em carta enviada pelo secretário do Tesouro, Timothy Geithner, aos legisladores, faz parte das disposições excepcionais anunciadas em 31 de dezembro passado para manter a dívida abaixo do limite legal de 16,394 trilhões de dólares.

Tecnicamente, o Tesouro não vai renovar obrigações emitidas para garantir o financiamento completo de alguns fundos de pensão de funcionários públicos.

Isto permitirá emitir novas obrigações sem aumentar o endividamento do Estado visando honrar os pagamentos que não podem ser adiados.

Geithner afirmou na segunda-feira que graças às medidas anunciadas no final do ano, o Estado federal poderá continuar funcionando até "entre meados de fevereiro e início de março deste ano", período após o qual corre o risco de entrar em "default".

O Tesouro pediu formalmente ao Congresso que aumente o teto da dívida, mas a oposição republicana que controla a Câmara de Representantes exige em troca um acordo sobre o corte dos gastos públicos.

Acompanhe tudo sobre:EconomistasEndividamento de paísesEstados Unidos (EUA)Países ricosTimothy Geithner

Mais de Economia

Petrobras anuncia redução nos preços do gás natural

Vai faltar arroz por causa do RS? Supermercados dizem que não. Preço sobe 7,21% este ano

Entenda o que é viés doméstico - e por que isso pode ser ruim para os seus investimentos

OPINIÃO | Copom: ônus sem bônus

Mais na Exame