Economia

Dívida mobiliária federal interna sobe 0,75% em abril

O Tesouro anunciou ainda que o estoque da dívida pública federal, incluindo também a dívida externa, subiu 0,42 por cento ante março


	O Secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive: o estoque da dívida pública federal, incluindo também a dívida externa, subiu 0,42 por cento ante março
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O Secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive: o estoque da dívida pública federal, incluindo também a dívida externa, subiu 0,42 por cento ante março (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2015 às 11h58.

Brasília - A dívida pública mobiliária federal interna subiu 0,75 por cento em abril ante março, atingindo 2,334 trilhões de reais, informou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira.

O Tesouro anunciou ainda que o estoque da dívida pública federal, incluindo também a dívida externa, subiu 0,42 por cento em abril, para 2,451 trilhões de reais.

Em abril, os títulos prefixados representaram 39,69 por cento do total da dívida, queda ante os 41,08 por cento do mês anterior.

A meta do governo para o ano é que esse patamar fique entre 40 e 44 por cento.

O Tesouro informou ainda que os papéis corrigidos pela inflação representaram 35,41 por cento da dívida em abril, ante 34,62 por cento em março. Para o fim do ano a meta é que fiquem entre 33 e 37 por cento.

Já os títulos corrigidos pela Selic corresponderam a 20,09 por cento do total do passivo ante 19,13 por cento em março.

Para o término deste ano, a meta do governo é que fiquem entre 17 e 22 por cento.

Os dados apresentados pelo Tesouro mostram ainda que os investidores estrangeiros aumentaram suas aplicações em títulos da dívida mobiliária interna a 20,49 por cento, frente a 20,27 por cento verificada no mês anterior.

Os resultados da dívida mobiliária de abril ocorreram em meio ao ciclo de aperto monetário para controle dos preços, com a elevação da taxa Selic ao nível atual de 13,25 por cento ao ano.

Mesmo com os juros em patamar elevado, o Banco Central sinaliza que o aperto monetário não chegou ao fim.

Na última sexta-feira, o presidente da instituição, Alexandre Tombini, endureceu o discurso dizendo que a instituição está comprometida em trazer a inflação para o centro da meta de 4,5 por cento e que fará o necessário para assegurar essa convergência.

Texto atualizado às 11h57

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