Economia

Dirigente diz que BCE espera reunir mais dados até junho para decidir sobre ajuste em juros

Luis de Guindos ressaltou que a evolução da trajetória de preços tem sido favorável nos últimos meses

Luis de Guindos, vice-presidente do Banco Central Europeu (Thomas Lohnes/Getty Images)

Luis de Guindos, vice-presidente do Banco Central Europeu (Thomas Lohnes/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 14 de março de 2024 às 17h25.

O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, afirmou nesta quinta-feira, 14, que, em junho, a autoridade monetária terá reunido informações mais completas sobre atividade e inflação na zona do euro e, dessa forma, poderá ter condições de fazer ajuste na política.

Em discurso durante evento promovido pelo La Vanguardia, o dirigente explicou que a evolução da trajetória de preços tem sido favorável nos últimos meses, mas garantiu que a instituição evitará uma complacência em relação ao quadro. "Esperamos seguir acumulando mais evidência de que a inflação converge à meta", disse.

Guindos ressaltou que "o último quilômetro" no processo de retomada da estabilidade de preços deve ser o mais difícil. Segundo ele, o BCE optou por manter a taxa básica, na semana passada, para ter tempo de coletar mais dados sobre as dinâmicas que afetam os preços, entre elas o vigor do mercado de trabalho.

O dirigente reconheceu que a economia europeia enfrenta um período de fraqueza, mas projetou uma "certa recuperação" à frente. Para ele, há um "perfil" positivo no que diz respeito à atividade.

Guindos comentou ainda que a exposição dos bancos na Europa ao mercado imobiliário comercial é limitada, o que minimiza os riscos nessa área.

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