Dilma quer menos interferência nas agências reguladoras
Presidente defendeu que agências reguladoras sejam mais profissionalizadas e tenham menos interferência política
Da Redação
Publicado em 15 de março de 2013 às 13h21.
São Paulo - A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta sexta-feira que as agências reguladoras sejam mais profissionalizadas e tenham menos interferência política para que sejam mais eficientes.
Os principais cargos das agências reguladoras, que têm poder de regular e fiscalizar a atuação de empresas privadas em serviços de concessão pública, como energia e telecomunicações, vêm sendo cobiçados por partidos aliados, que reivindicam espaço no governo.
Muitas direções de agências estão vagas ou ficarão nos próximos meses, incluindo a presidência da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), cujo diretor-presidente, Nelson Hubner, deixou o cargo nesta semana. O diretor Romeu Rufino assumiu interinamente o cargo.
"É fundamental que as agências sejam profissionalizadas cada vez mais, que elas tenham menos interferência política", disse a presidente a jornalistas depois de evento no Palácio do Planalto.
"O governo vai exigir um nível de composição bastante técnico das agências", acrescentou.
Perguntada se iria enviar uma nova proposta ao Congresso para fortalecer agências reguladoras --o governo retirou projeto enviado pelo ex-presidente Lula que transferia parte das responsabilidades de regulação aos ministérios--, Dilma deu a entender que não.
"Dá pra fazer muita coisa com o que existe", afirmou ela.
São Paulo - A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta sexta-feira que as agências reguladoras sejam mais profissionalizadas e tenham menos interferência política para que sejam mais eficientes.
Os principais cargos das agências reguladoras, que têm poder de regular e fiscalizar a atuação de empresas privadas em serviços de concessão pública, como energia e telecomunicações, vêm sendo cobiçados por partidos aliados, que reivindicam espaço no governo.
Muitas direções de agências estão vagas ou ficarão nos próximos meses, incluindo a presidência da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), cujo diretor-presidente, Nelson Hubner, deixou o cargo nesta semana. O diretor Romeu Rufino assumiu interinamente o cargo.
"É fundamental que as agências sejam profissionalizadas cada vez mais, que elas tenham menos interferência política", disse a presidente a jornalistas depois de evento no Palácio do Planalto.
"O governo vai exigir um nível de composição bastante técnico das agências", acrescentou.
Perguntada se iria enviar uma nova proposta ao Congresso para fortalecer agências reguladoras --o governo retirou projeto enviado pelo ex-presidente Lula que transferia parte das responsabilidades de regulação aos ministérios--, Dilma deu a entender que não.
"Dá pra fazer muita coisa com o que existe", afirmou ela.