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Dilma defende investimentos em obras para enfrentar seca

Segundo a presidente, obras como a transposição do Rio São Francisco e a construção de cinturões hídricos e barragens vão melhorar condições de acesso à água

Seca: a presidente Dilma Rousseff defendeu investimentos federais em obras estruturais para enfrentar a seca, e não apenas ações emergenciais (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2014 às 14h19.

Brasília - Ao inaugurar hoje (19), em Fortaleza, o Trecho 5 do Eixão das Águas, sistema que vai complementar a oferta de água no Ceará, a presidente Dilma Rousseff defendeu investimentos federais em obras estruturais para enfrentar a seca , e não apenas ações emergenciais.

Segundo Dilma, junto com o Eixão das Águas, obras como o projeto de transposição do Rio São Francisco e a construção de outros cinturões hídricos e barragens vão melhorar as condições de acesso à água em regiões que sofrem com a estiagem.

“O Brasil está mudando de forma qualitativa. Não estamos só fazendo pequenos trechos ou obras emergenciais. Esta é uma das obras estruturantes para segurança hídrica do Ceará. E é obra que não aparece, porque ninguém fica passando ali e olhando a água correr. Mas essa obra que ninguém vê todos os dias é a obra cujos resultados a gente vê todos os dias, quando abre a torneira e toma um copo de água. Tem todo o sentido de garantir esse elemento fundamental para vida e produção”, disse a presidente, em discurso durante a cerimônia.

Além de obras, Dilma disse que programas sociais do governo têm ajudado a minimizar os impactos da estiagem em municípios do Nordeste brasileiro. “Todos os mecanismos de proteção e garantia, essa espécie de rede de proteção social, todos eles são responsáveis por não ter tido nenhum movimento de avanço [saques] sobre supermercados, lojas ou feiras, que ocorriam no passado”, comparou. “Ser capaz de conviver com a seca é saber que ela vai ocorrer e que você vai enfrentar”, acrescentou.

O Trecho 5 do Eixão das Águas vai beneficiar 4,2 milhões de habitantes de quatro cidades da região metropolitana de Fortaleza: Pacatuba, Maracanaú, Caucaia e São Gonçalo do Amarante. Do total de R$ 1,5 bilhão investido na obra, R$ 315 milhões foram destinados a esse trecho.


Além do sistema hídrico, na mesma cerimônia, Dilma entregou 172 máquinas a prefeitos de municípios cearenses com até 50 mil habitantes. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), foram investidos quase R$ 50 milhões na compra de duas motoniveladoras, 41 caminhões-caçamba, 59 caminhões-pipa e 70 pás carregadeiras.

Os equipamentos, segundo Dilma, serão usados de acordo com as demandas de cada prefeitura, e devem reduzir gastos com manutenção e aluguel de máquinas para execução de obras. “Sabemos que prefeitos convivem com problemas do dia a dia, então é preciso garantir a eles instrumentos. Muitos prefeitos não tinham nenhuma máquina e usavam enxada ou alugavam, ou gastavam um recurso razoável para que essas máquinas fossem consertadas sistematicamente, era dinheiro na oficina”, avaliou a presidente.

Parte das máquinas entregues simbolicamente hoje só chegará aos municípios na segunda semana de maio, com algumas semanas de atraso em relação ao prazo inicial. O atraso, segundo Dilma, é responsabilidade das indústrias, que alegam excesso de demanda.

Ainda hoje, Dilma participa, também no Ceará, de cerimônia do Programa Água para Todos em Sobral. No total, 363 certificados serão entregues para a implantação de sistemas simplificados de abastecimento de água.

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Brasília - Ao inaugurar hoje (19), em Fortaleza, o Trecho 5 do Eixão das Águas, sistema que vai complementar a oferta de água no Ceará, a presidente Dilma Rousseff defendeu investimentos federais em obras estruturais para enfrentar a seca , e não apenas ações emergenciais.

Segundo Dilma, junto com o Eixão das Águas, obras como o projeto de transposição do Rio São Francisco e a construção de outros cinturões hídricos e barragens vão melhorar as condições de acesso à água em regiões que sofrem com a estiagem.

“O Brasil está mudando de forma qualitativa. Não estamos só fazendo pequenos trechos ou obras emergenciais. Esta é uma das obras estruturantes para segurança hídrica do Ceará. E é obra que não aparece, porque ninguém fica passando ali e olhando a água correr. Mas essa obra que ninguém vê todos os dias é a obra cujos resultados a gente vê todos os dias, quando abre a torneira e toma um copo de água. Tem todo o sentido de garantir esse elemento fundamental para vida e produção”, disse a presidente, em discurso durante a cerimônia.

Além de obras, Dilma disse que programas sociais do governo têm ajudado a minimizar os impactos da estiagem em municípios do Nordeste brasileiro. “Todos os mecanismos de proteção e garantia, essa espécie de rede de proteção social, todos eles são responsáveis por não ter tido nenhum movimento de avanço [saques] sobre supermercados, lojas ou feiras, que ocorriam no passado”, comparou. “Ser capaz de conviver com a seca é saber que ela vai ocorrer e que você vai enfrentar”, acrescentou.

O Trecho 5 do Eixão das Águas vai beneficiar 4,2 milhões de habitantes de quatro cidades da região metropolitana de Fortaleza: Pacatuba, Maracanaú, Caucaia e São Gonçalo do Amarante. Do total de R$ 1,5 bilhão investido na obra, R$ 315 milhões foram destinados a esse trecho.


Além do sistema hídrico, na mesma cerimônia, Dilma entregou 172 máquinas a prefeitos de municípios cearenses com até 50 mil habitantes. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), foram investidos quase R$ 50 milhões na compra de duas motoniveladoras, 41 caminhões-caçamba, 59 caminhões-pipa e 70 pás carregadeiras.

Os equipamentos, segundo Dilma, serão usados de acordo com as demandas de cada prefeitura, e devem reduzir gastos com manutenção e aluguel de máquinas para execução de obras. “Sabemos que prefeitos convivem com problemas do dia a dia, então é preciso garantir a eles instrumentos. Muitos prefeitos não tinham nenhuma máquina e usavam enxada ou alugavam, ou gastavam um recurso razoável para que essas máquinas fossem consertadas sistematicamente, era dinheiro na oficina”, avaliou a presidente.

Parte das máquinas entregues simbolicamente hoje só chegará aos municípios na segunda semana de maio, com algumas semanas de atraso em relação ao prazo inicial. O atraso, segundo Dilma, é responsabilidade das indústrias, que alegam excesso de demanda.

Ainda hoje, Dilma participa, também no Ceará, de cerimônia do Programa Água para Todos em Sobral. No total, 363 certificados serão entregues para a implantação de sistemas simplificados de abastecimento de água.

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