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Dilma comemora resultado de leilão de aeroportos

Presidente afirmou que o resultado foi "muito bom" e "acima das expectativas"

Dilma Rousseff: "o total (a ser arrecadado) dá R$ 20,839 bilhões. O que é muito importante porque evidencia o interesse dessas empresas no Brasil. Porque quem ganhou foram grandes empresas de aeroportos" (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2013 às 09h05.

Fortaleza, São Paulo e Brasília - A presidente Dilma Rousseff comemorou nesta sexta-feira, 22, o resultado dos leilões das concessões dos aeroportos de Confins, em Belo Horizonte, e do Galeão, no Rio de Janeiro. Em uma rápida entrevista na sua chegada a Fortaleza, onde anunciará a liberação de recursos para ampliação do metrô da capital cearense, Dilma afirmou que o resultado foi "muito bom" e "acima das expectativas".

"O total (a ser arrecadado) dá R$ 20,839 bilhões. O que é muito importante porque evidencia o interesse dessas empresas no Brasil. Porque quem ganhou foram grandes empresas de aeroportos. No Galeão, quem ganhou foi uma parceria da Odebrecht com a grande empresa aeroportuária Changi. E quem ganhou em Confins foram as empresas CCR com a Munich e a Zurich. São grandes empresas administradoras de aeroportos", afirmou a presidente.

"Isso mostra o imenso interesse dos investidores internacionais no Brasil e, como disse o governador (do Ceará, Cid Gomes), é uma grande arrecadação para o Brasil", completou.

Dilma chegou com uma hora de atraso a Fortaleza. Antes de falar, visitou o canteiro de obras da estação do metrô, acompanhada de Cid Gomes, que entregou a Dilma uma miniatura da máquina usada para fazer os túneis do metrô. Mostrando satisfação, a própria presidente procurou os jornalistas que a esperavam para falar sobre o leilão.

Rumo certo

O ministro da Secretaria da Aviação Civil (SAC) Wellington Moreira Franco disse que o resultado do leilão dos aeroportos de Galeão e Confins mostra a grande confiança da iniciativa privada no futuro do Brasil, para contribuir na "profunda mudança na infraestrutura" e "leva-lá ao século XXI". "Os números do leilão mostram que o País está no rumo certo", afirmou, após o certame realizado nesta manhã.


Ele salientou que o País precisa elevar o investimento sobre o potencial do Produto Interno Bruto (PIB) e que sozinho o governo não consegue elevar essa participação, por isso destacou a necessidade do apoio do capital privado.

Investimentos estrangeiros

Em Brasília, o chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel, disse que ainda não há como mensurar o impacto dos leilões realizados há pouco sobre os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED). A maior parte dos vencedores é brasileira, mas, no caso do Aeroporto de Confins (Belo Horizonte), a vencedora é a CCR, que tem 75% do consórcio AeroBrasil. Estão ao seu lado a operadora suíça Flughafen Zurich AG, que administra o aeroporto de Zurique, com 24%, e a Munich Airport com 1%.

"Assim como ocorreu com o leilão de Libra, depende da forma como serão efetivados os pagamentos, se são, por exemplo, por recursos externos", considerou o técnico. Ele disse que não há informações ainda sobre possíveis impactos do leilão de libra no fluxo cambial, como salientaram alguns profissionais do mercado financeiro.

Ainda sobre os leilões, o consórcio liderado pela Odebrecht Transport venceu a disputa do Aeroporto de Galeão (RJ), ao ofertar R$ 19,018 bilhões, o que representa um ágio de

293,9%. O Aeroporto de Confins (MG) foi vencido pelo grupo liderado pela CCR com uma proposta de R$ 1,82 bilhão, ou ágio de 66%. O valor global do leilão chegou a R$ 20,839 bilhões, o que representa um ágio de 251,7%. (Colaboraram Wladimir D'Andrade, Luciana Collet e Fernanda Guimarães).

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"O total (a ser arrecadado) dá R$ 20,839 bilhões. O que é muito importante porque evidencia o interesse dessas empresas no Brasil. Porque quem ganhou foram grandes empresas de aeroportos. No Galeão, quem ganhou foi uma parceria da Odebrecht com a grande empresa aeroportuária Changi. E quem ganhou em Confins foram as empresas CCR com a Munich e a Zurich. São grandes empresas administradoras de aeroportos", afirmou a presidente.

"Isso mostra o imenso interesse dos investidores internacionais no Brasil e, como disse o governador (do Ceará, Cid Gomes), é uma grande arrecadação para o Brasil", completou.

Dilma chegou com uma hora de atraso a Fortaleza. Antes de falar, visitou o canteiro de obras da estação do metrô, acompanhada de Cid Gomes, que entregou a Dilma uma miniatura da máquina usada para fazer os túneis do metrô. Mostrando satisfação, a própria presidente procurou os jornalistas que a esperavam para falar sobre o leilão.

Rumo certo

O ministro da Secretaria da Aviação Civil (SAC) Wellington Moreira Franco disse que o resultado do leilão dos aeroportos de Galeão e Confins mostra a grande confiança da iniciativa privada no futuro do Brasil, para contribuir na "profunda mudança na infraestrutura" e "leva-lá ao século XXI". "Os números do leilão mostram que o País está no rumo certo", afirmou, após o certame realizado nesta manhã.


Ele salientou que o País precisa elevar o investimento sobre o potencial do Produto Interno Bruto (PIB) e que sozinho o governo não consegue elevar essa participação, por isso destacou a necessidade do apoio do capital privado.

Investimentos estrangeiros

Em Brasília, o chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel, disse que ainda não há como mensurar o impacto dos leilões realizados há pouco sobre os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED). A maior parte dos vencedores é brasileira, mas, no caso do Aeroporto de Confins (Belo Horizonte), a vencedora é a CCR, que tem 75% do consórcio AeroBrasil. Estão ao seu lado a operadora suíça Flughafen Zurich AG, que administra o aeroporto de Zurique, com 24%, e a Munich Airport com 1%.

"Assim como ocorreu com o leilão de Libra, depende da forma como serão efetivados os pagamentos, se são, por exemplo, por recursos externos", considerou o técnico. Ele disse que não há informações ainda sobre possíveis impactos do leilão de libra no fluxo cambial, como salientaram alguns profissionais do mercado financeiro.

Ainda sobre os leilões, o consórcio liderado pela Odebrecht Transport venceu a disputa do Aeroporto de Galeão (RJ), ao ofertar R$ 19,018 bilhões, o que representa um ágio de

293,9%. O Aeroporto de Confins (MG) foi vencido pelo grupo liderado pela CCR com uma proposta de R$ 1,82 bilhão, ou ágio de 66%. O valor global do leilão chegou a R$ 20,839 bilhões, o que representa um ágio de 251,7%. (Colaboraram Wladimir D'Andrade, Luciana Collet e Fernanda Guimarães).

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