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Dilma admite retomar discussão sobre compra de caças

Dilma explicou ainda que o assunto precisou ser adiado em 2011, em função das fortes restrições orçamentárias

O fato de Dilma ter acenado com a retomada do processo de compra para a Força Aérea Brasileira, no ano que vem, é alentador para aquele país (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2011 às 23h00.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff disse hoje, durante encontro com o primeiro-ministro francês, François Fillion, que poderá voltar a discutir a compra dos 36 caças, dentro do programa FX-2, no ano que vem.

Explicou ainda que o assunto precisou ser adiado em 2011, em função das fortes restrições orçamentárias, que levaram o governo a cortar R$ 50 bilhões em seu orçamento, no início do ano. A decisão de voltar a tratar da compra de caças, porém, estará na dependência da melhoria da situação econômica internacional - já que a prioridade do Brasil é de manter restrições nos gastos públicos, para o país se manter protegido da crise.

O fato de Dilma ter dado uma satisfação ao primeiro-ministro francês, acenando com a retomada do processo de compra para a Força Aérea Brasileira, no ano que vem, é alentador para aquele país, já que, na semana passada, o ministro da Defesa francês, Gérard Longuet, admitiu que, se não houver compra do Rafale por outros países, a Dassault poderá deixar de fabricar o caça.

Em setembro de 2009, após reunião no Palácio da Alvorada, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Sarkozy divulgaram nota conjunta apontando para a escolha do modelo francês, em detrimento do americano e o sueco. Só que o impasse sobre o alto preço cobrado pela Dassault pelo Rafale emperrou o negócio, que ficou parado desde então.

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O fato de Dilma ter dado uma satisfação ao primeiro-ministro francês, acenando com a retomada do processo de compra para a Força Aérea Brasileira, no ano que vem, é alentador para aquele país, já que, na semana passada, o ministro da Defesa francês, Gérard Longuet, admitiu que, se não houver compra do Rafale por outros países, a Dassault poderá deixar de fabricar o caça.

Em setembro de 2009, após reunião no Palácio da Alvorada, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Sarkozy divulgaram nota conjunta apontando para a escolha do modelo francês, em detrimento do americano e o sueco. Só que o impasse sobre o alto preço cobrado pela Dassault pelo Rafale emperrou o negócio, que ficou parado desde então.

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