Economia

Desoneração da folha deveria ter sido antes, diz Fiesp

Ainda assim, Paulo Skaf disse que "toda desoneração é sempre bem-vinda"

Skaf: "Eu acho que vamos ter um crescimento pequeno no próximo ano. Isso porque não sabemos exatamente como vai nos atingir a atual crise econômica mundial" (Rogerio Montenegro/EXAME)

Skaf: "Eu acho que vamos ter um crescimento pequeno no próximo ano. Isso porque não sabemos exatamente como vai nos atingir a atual crise econômica mundial" (Rogerio Montenegro/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2012 às 20h11.

São Paulo - A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) disse nesta quinta-feira que a decisão do governo federal de desonerar a folha de pagamento de 25 setores deveria ter sido tomada há mais tempo, em 2011, quando houve a primeira iniciativa nesse sentido. "Se já tivesse adotado a redução do imposto sobre folha para todos os setores no ano passado, quando foi feita a desoneração para os primeiros quatro setores, poderia agora estar anunciando novas medidas tão necessárias e urgentes, como a ampliação do prazo de recolhimento de impostos das empresas, por exemplo", disse Paulo Skaf, presidente da Fiesp, em nota.

Ainda assim, Skaf disse que "toda desoneração é sempre bem-vinda" e que a ampliação do benefício anunciada nesta quinta-feira indica uma direção positiva do governo no conjunto de decisões para estimular a indústria, que inclui também redução de custos de energia, queda da taxa de juros e manutenção da taxa de câmbio em nível superior a R$ 2. "Nesse cenário, o conjunto de medidas adotadas recentemente é positivo e vai na correta direção da redução do custo-Brasil".

O dirigente disse ainda, na nota, que a desoneração da folha de pagamentos, que prevê a substituição da contribuição patronal ao INSS por uma alíquota do faturamento, deve ser estendida para todo o setor produtivo, sem compensação pela via do faturamento.

Acompanhe tudo sobre:FiespGoverno DilmaImpostosIncentivos fiscais

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor