Economia

Desemprego no Brasil sobe para 10,2%, revela IBGE

Este e o maior resultado da série histórica iniciada em 2012 e atinge pela primeira vez a casa dos dois dígitos


	Desemprego: este e o maior resultado da série histórica iniciada em 2012 e atinge pela primeira vez a casa dos dois dígitos
 (Paulo Whitaker / Reuters)

Desemprego: este e o maior resultado da série histórica iniciada em 2012 e atinge pela primeira vez a casa dos dois dígitos (Paulo Whitaker / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2016 às 11h11.

Rio de Janeiro - A taxa de desemprego no trimestre móvel encerrado em fevereiro deste ano foi estimada em 10,2% para a totalidade do país, ficando 1,2 ponto percentual acima da taxa do trimestre encerrado em novembro de 2015 (9%) e superando a do mesmo trimestre do ano anterior, que havia sido de 7,4%.

O Brasil tem hoje 10,4 milhões de pessoas sem ocupação.

Os dados do desemprego foram divulgada hoje (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio Contínua (Pnad Contínua).

Este e o maior resultado da série histórica iniciada em 2012 e atinge pela primeira vez a casa dos dois dígitos.

A pesquisa indica que o desemprego atingia no fechamento do trimestre encerrado fevereiro 10,4 milhões de pessoas, crescendo 13,8% (mais 1,3 milhão de pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro do ano passado.

No confronto com igual trimestre do ano passado (dezembro, janeiro e fevereiro) a alta do desemprego chegou a 40,1% (mais 3 milhões de pessoas).

Já a população ocupada constatada pelo IBGE no fechamento do trimestre encerrado em fevereiro era de 91,1 milhões de pessoas, apresentando redução de 1,1%, quando comparada com o trimestre de setembro a novembro de 2015 (menos 1 milhão de pessoas).

Em comparação com igual trimestre de 2015, houve queda de 1,3% (menos 1,2 milhão de pessoas).

Os dados indicam que o número de empregados com carteira assinada no setor privado apresentou queda de 1,5% frente ao trimestre de setembro a novembro de 2015 (menos 527 mil pessoas).

Na comparação com igual trimestre do ano anterior, a redução foi de 3,8% (menos 1,4 milhão de pessoas).

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