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Desemprego não teve queda esperada em julho, diz IBGE

Segundo o coordenador da pesquisa, a taxa de desemprego de 6% reflete um mercado de trabalho menos aquecido

A expectativa é que o desempenho da indústria puxe a queda no desemprego nos próximos meses (Daniela de Lamare/Gloss)
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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2011 às 14h08.

Rio de Janeiro - Embora o desemprego no país tenha registrado em julho a menor taxa para o mês desde 2002, ao ficar em 6% da população economicamente ativa, o mercado de trabalho reflete um desempenho menos aquecido, sem registrar a queda que se esperava em relação aos meses anteriores. A avaliação é do coordenador da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo.

Em relação a junho (6,2%), a taxa de desemprego ficou praticamente estável. “Havia uma expectativa de queda, mas isso não se confirmou nos dados da pesquisa. O desemprego costuma cair entre os meses de maio e agosto, mas ainda não foi o momento de inflexão. Houve um aumento de 86 mil pessoas ocupadas em relação a junho e uma redução de 32 mil pessoas desocupadas, mas isso não foi significativo a ponto de reduzir a taxa”, explicou.

Segundo ele, a expectativa é que o desempenho da indústria puxe a queda no desemprego nos próximos meses.

“Ela ainda não deslanchou. A expectativa é que a indústria comece nessa parte do ano a ligar as turbinas para aumentar o parque de produção para escoar até o fim do ano. Houve pequenos pontos de aumento em algumas regiões em meses anteriores, mas em julho não há nenhum movimento visível nesse sentido”, destacou, acrescentando que ainda há 1,4 milhão de pessoas a procura de emprego no país. Já a população ocupada somou 22,5 milhões de pessoas no mês.

Cimar Azeredo enfatizou, no entanto, que embora o mercado não tenha sido capaz de absorver essa mão de obra, gerando a expansão no número de postos de trabalho que se esperava, a qualidade do emprego teve melhora.

O número de trabalhadores com carteira assinada totalizou 10,9 milhões, com aumento de 1,2% na comparação com junho e de 7,1% em relação ao mesmo período de 2010. Ele ressaltou, ainda, que a taxa média de desemprego para os sete primeiros meses do ano está em 6,3%, menor do que os 7,3% registrados no mesmo período do ano passado.

O rendimento médio do trabalhador também foi apontado por Azeredo com um dado favorável, já que ficou em R$ 1.612,90, registrando o valor mais elevado para o mês de julho desde 2002.

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Rio de Janeiro - Embora o desemprego no país tenha registrado em julho a menor taxa para o mês desde 2002, ao ficar em 6% da população economicamente ativa, o mercado de trabalho reflete um desempenho menos aquecido, sem registrar a queda que se esperava em relação aos meses anteriores. A avaliação é do coordenador da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo.

Em relação a junho (6,2%), a taxa de desemprego ficou praticamente estável. “Havia uma expectativa de queda, mas isso não se confirmou nos dados da pesquisa. O desemprego costuma cair entre os meses de maio e agosto, mas ainda não foi o momento de inflexão. Houve um aumento de 86 mil pessoas ocupadas em relação a junho e uma redução de 32 mil pessoas desocupadas, mas isso não foi significativo a ponto de reduzir a taxa”, explicou.

Segundo ele, a expectativa é que o desempenho da indústria puxe a queda no desemprego nos próximos meses.

“Ela ainda não deslanchou. A expectativa é que a indústria comece nessa parte do ano a ligar as turbinas para aumentar o parque de produção para escoar até o fim do ano. Houve pequenos pontos de aumento em algumas regiões em meses anteriores, mas em julho não há nenhum movimento visível nesse sentido”, destacou, acrescentando que ainda há 1,4 milhão de pessoas a procura de emprego no país. Já a população ocupada somou 22,5 milhões de pessoas no mês.

Cimar Azeredo enfatizou, no entanto, que embora o mercado não tenha sido capaz de absorver essa mão de obra, gerando a expansão no número de postos de trabalho que se esperava, a qualidade do emprego teve melhora.

O número de trabalhadores com carteira assinada totalizou 10,9 milhões, com aumento de 1,2% na comparação com junho e de 7,1% em relação ao mesmo período de 2010. Ele ressaltou, ainda, que a taxa média de desemprego para os sete primeiros meses do ano está em 6,3%, menor do que os 7,3% registrados no mesmo período do ano passado.

O rendimento médio do trabalhador também foi apontado por Azeredo com um dado favorável, já que ficou em R$ 1.612,90, registrando o valor mais elevado para o mês de julho desde 2002.

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