Quase 12,96 milhões de homens e mulheres estavam desempregados na UE em setembro (Gerard Bottino/SOPA Images/LightRocket via/Getty Images)
AFP
Publicado em 3 de novembro de 2022 às 09h52.
O desemprego na zona do euro fechou o mês de setembro em 6,6%, contra 6,7% registrados em junho, julho e agosto (valor revisado, inicialmente medido em 6,6%), anunciou a agência europeia de estatística Eurostat nesta quinta-feira (3).
O índice de 6,6% constitui o menor nível de desemprego desde o início da série histórica, que começou em abril de 1998.
Para a União Europeia como um todo (ou seja, incluindo os países que não usam a moeda comum), o índice de desemprego estagnou em setembro em um mínimo recorde de 6%, o mesmo valor de agosto.
Quase 12,96 milhões de homens e mulheres estavam desempregados na UE em setembro nos 27 Estados do bloco, sendo 10,99 milhões deles nos 19 países que compartilham a moeda única.
Os jovens são particularmente afetados: o índice de desemprego dos trabalhadores com menos de 25 anos subiu para 14,6% em setembro na UE, de 14,3% em agosto.
A Espanha registrou a situação mais preocupante, com um desemprego em setembro que a Eurostat avaliou em 12,7%. O único outro país da zona do euro com desemprego de dois dígitos em setembro foi a Grécia, com 11,8%.
Das principais economias da zona do euro, a Alemanha registrou 3,0%, França 7,1% e Itália 7,9%.
As taxas mais baixas foram registradas na República Tcheca (2,2%) e Polônia (2,6 %).
Os dados da Eurostat se baseiam na definição de desemprego da Organização Internacional do Trabalho (OIT), centrada nas pessoas que buscaram ativamente trabalho nas últimas quatro semanas e estão disponíveis para começar a trabalhar nas próximas duas semanas.
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