Jornada Nacional de Luta por Emprego organizada pela CUT em 98: os tempos mudaram (Ricardo Stuckert/Veja)
Da Redação
Publicado em 22 de junho de 2011 às 09h14.
São Paulo - A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil permaneceu em 6,4% em maio. É o menor patamar para o mês da série histórica do IBGE iniciada em março de 2002.
A notícia é excelente para os trabalhadores, mas gera preocupação nos diretores do Banco Central, cuja prioridade neste momento é o combate à inflação de demanda.
A população desocupada (1,5 milhão de pessoas) não apresentou variação em relação a abril e caiu 13,7% frente a maio do ano passado.
Já a população ocupada (22,4 milhões) apresentou estabilidade em relação a abril e cresceu 2,5% na comparação com maio do ano passado.
Indicador | Maio de 2010 | Abril de 2011 | Maio de 2011 |
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Taxa de desocupação | 7,5% | 6,4% | 6,4% |
Rendimento real habitual | R$ 1.506,44 | R$ 1.548,72 | R$ 1.566,70 |
Renda em alta
O rendimento médio real habitual dos ocupados atingiu R$ 1.566,70, o valor mais alto para o mês de maio desde 2002. O resultado representa uma alta de 1,1% em relação a abril e de 4,0% frente a maio do ano passado.
"A massa de rendimento real habitual (R$ 35,5 bilhões) ficou 1,6% acima da registrada em abril e cresceu 6,6% em relação a maio do ano passado. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 35,3 bilhões) estimada em abril de 2011 subiu 1,5% no mês e 6,9% no ano", informa o IBGE.
A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.