Economia

Desemprego chega a 7%, diz IBGE

A taxa média de desemprego aberto de fevereiro de 2002 foi de 7% e a do mês anterior de 6,8%. O indicador livre de influências sazonais situou-se em 6,7%, o mesmo valor verificado em janeiro, segundo informações do site do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No mesmo período, a taxa de desemprego com […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h43.

A taxa média de desemprego aberto de fevereiro de 2002 foi de 7% e a do mês anterior de 6,8%. O indicador livre de influências sazonais situou-se em 6,7%, o mesmo valor verificado em janeiro, segundo informações do site do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No mesmo período, a taxa de desemprego com ajuste sazonal aumentou em Recife (6,1% para 7,4%), São Paulo (7,1% para 7,9%) e Porto Alegre (5,5% para 6,0%) e caiu nas demais regiões: Salvador (9,5% para 7,6%), Belo Horizonte (7,8% para 6,8%) e Rio de Janeiro (5,6% para 4,7%).

Na comparação anualizada, de fevereiro de 2002 com fevereiro de 2001, a taxa média de desemprego aberto aumentou significativamente (1,3 ponto percentual). Quatro das seis regiões pesquisadas apresentaram variações relevantes: São Paulo (2,5 pontos percentuais), Rio de Janeiro (1,2 ponto percentual), Porto Alegre (0,9 ponto percentual) e Salvador (-1,7 ponto percentual).

O número de pessoas desocupadas (sem trabalho) e procurando trabalho, na semana anterior à da pesquisa, não apresentou variação significativa de janeiro para fevereiro de 2002, mas o crescimento de fevereiro de 2001 para fevereiro de 2002 foi expressivo (26,7%), o que corresponde a estimativa de mais 276 mil pessoas procurando trabalho.

O tempo médio de procura de trabalho em fevereiro foi de 20,4 semanas, inferior ao de janeiro deste ano (21,5 semanas) e superior ao de fevereiro do ano passado (18,3 semanas).

O número de pessoas trabalhando manteve-se constante de janeiro para fevereiro deste ano. Dentre principais setores de atividade, a ocupação cresceu no setor de serviços (0,5%) e caiu nos demais: construção civil (-2,0%), indústria de transformação (-1,1%) e comércio (-0,6%).

Considerando as categorias de ocupação, observa-se acréscimo no número de empregados com carteira de trabalho assinada (0,7%) e queda no contingente de empregadores (-1,7%) e de empregados sem carteira de trabalho assinada (-0,7%). O número de trabalhadores por conta própria manteve-se constante.

De fevereiro de 2001 para fevereiro de 2002, o número de pessoas trabalhando aumentou 1,4%, apresentando variações significativas no comércio (3,5%), nos serviços (2,3%) e na construção civil (-8,0%). Com relação às categorias de ocupação, aumentou o número de empregados com e sem carteira de trabalho assinada (1,1% e 4,1%, respectivamente). O número de trabalhadores por conta própria caiu 0,8%. Estima-se, para o período, um acréscimo de 242 mil pessoas trabalhando.

O rendimento médio nominal das pessoas ocupadas, referente ao mês de janeiro deste ano, foi de R$ 767,92, o equivalente a 4,3 salários mínimos.

O rendimento médio real das pessoas ocupadas em janeiro deste ano caiu 5,4% em relação a dezembro do ano passado. Dentre as categorias de ocupação, caiu o rendimento dos empregados com carteira de trabalho (-5,6%), dos conta própria (-5,1%) e dos empregados sem carteira de trabalho assinada (-4,6%).

De janeiro de 2001 para janeiro de 2002, o rendimento médio apresentou queda de 5,3%, impulsionada pela variação do rendimento dos empregados com carteira de trabalho assinada (-7,1%), dos trabalhadores por conta própria (-6,8%) e dos empregados sem carteira de trabalho assinada (-2,2%).

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