Economia

Demanda residencial puxa consumo nacional de energia em maio

Os dados constam da Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica, divulgada hoje (1º) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE)


	Na comparação com igual mês do ano passado, houve aumento de 4,2% no consumo nacional
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Na comparação com igual mês do ano passado, houve aumento de 4,2% no consumo nacional (Stock.Xchange)

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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2013 às 18h29.

Rio de Janeiro - O consumo de energia residencial, com alta de 7,4%, puxado pelo crescimento de 9,5% na Região Nordeste, levou o consumo nacional de energia elétrica a atingir, em maio, 38.354 gigawatts-hora (GWh). Na comparação com igual mês do ano passado, houve aumento de 4,2% no consumo nacional.

Os dados constam da Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica, divulgada hoje (1º) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia.

O consumo industrial, que não apresentava variação positiva da demanda desde maio de 2012 (0,1%), mostrou incremento de 1,9% em relação ao observado no mesmo mês do ano passado. As indústrias consumiram 15.557 GWh de energia no mês de maio de 2013.

Segundo a EPE, esse é o maior valor desde março de 2012, quando houve avanço 2,6%, e evidencia uma recuperação do patamar de consumo do setor.

Embora a quantidade de energia demandada pelas indústrias em maio tenha superado em 2,1% a média de consumo mensal dos últimos 12 meses e em 1% a média de consumo mensal dos 12 meses encerrados em maio, a EPE diz que não se pode afirmar ainda que a produção das indústrias brasileiras tenha entrado em uma rota de recuperação sustentada.

“É sintomático que os índices de confiança da indústria, apurados pela Confederação Nacional da Indústria [CNI] e pela Fundação Getulio Vargas [FGV], ainda não demonstrem firme trajetória ascendente”, salienta o documento.

O segmento de comércio e serviços apresentou expansão de 6,4% na demanda por eletricidade em maio ante igual mês de 2012, acumulando aumento de 5,5% no ano. Embora o resultado sinalize uma leve desaceleração na tendência de crescimento do consumo do setor, a EPE avaliou que a dinâmica segue forte.

De acordo com a empresa, a desaceleração acompanha a queda de 6,2% do Índice de Intenção de Consumo das Famílias, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), bem como a diminuição do volume de vendas no varejo.

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