Economia

Demanda por viagens aéreas volta a subir em agosto

Demanda praticamente não havia crescido em julho e junho, uma vez que o público de negócios reprogramou compromissos para evitar viagens durante a Copa


	Avião da TAM: empresa manteve a liderança do mercado doméstico, com participação na demanda por voos de 39,15 por cento
 (Sergio Moraes/Reuters)

Avião da TAM: empresa manteve a liderança do mercado doméstico, com participação na demanda por voos de 39,15 por cento (Sergio Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2014 às 13h28.

São Paulo - A demanda por <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/transportes">transporte</a></strong> aéreo doméstico no Brasil voltou a crescer em agosto, após uma quase estabilidade durante a <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/copa-do-mundo-2014">Copa do Mundo</a></strong>, com alta de 5,9 por cento ante mesmo mês de 2013, disse a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), nesta terça-feira.</p>

A demanda praticamente não havia crescido em julho e junho, uma vez que o público de negócios reprogramou compromissos para evitar viagens durante o torneio e a movimentação ficou mais restrita às viagens de turismo.

"São dados positivos porque podem indicar que nem toda a reprogramação de viagens do ano ficou concentrada no primeiro semestre", disse o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz. A entidade representa as companhias aéreas TAM, Gol, Azul e Avianca.

A oferta no período permaneceu contida, com queda de 0,9 por cento ante agosto do ano passado. A combinação de aumento na demanda e queda na oferta permitiu um avanço de 5,1 pontos percentuais na taxa de ocupação de voos domésticos, que subiu para 79,3 por cento no mês, recorde para agosto.

Segundo o consultor técnico da Abear Maurício Emboaba, os níveis de ocupação têm se aproximado dos registrados nos Estados Unidos, o que ilustra maior eficiência da indústria.

Para viagens internacionais, houve alta de 14,7 por cento na demanda em agosto e crescimento de 5,2 por cento na oferta, com a taxa de ocupação subindo 7,1 pontos percentuais, para 85,3 por cento, recorde histórico.

De acordo com estimativas de Emboaba, as companhias aéreas no Brasil obtêm equilíbrio entre receitas e despesas a partir de uma taxa de ocupação de cerca de 75 por cento no mercado de viagens domésticas e de cerca 80 por cento no de voos internacionais.

No acumulado de janeiro a agosto, a taxa de ocupação das companhias está em 79,58 por cento no mercado doméstico e em 82,05 por cento em viagens internacionais.

Participação de Mercado

Em agosto, a TAM manteve a liderança do mercado doméstico, com participação na demanda por voos de 39,15 por cento, segundo a entidade. A empresa foi seguida por Gol, com fatia de 35,56 por cento; Azul, com 16,31 por cento; e Avianca, com 8,98 por cento.

Em viagens internacionais, a fatia da TAM foi de 84,66 por cento e a da Gol correspondeu a 15,34 por cento.

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