Economia

Demanda de empresas por crédito sobe em setembro

Na comparação com setembro do ano passado, houve alta de 19,1%


	Papeis e documentos: as grandes empresas lideraram a alta da demanda, com expansão de 7,3%
 (Dreamstime)

Papeis e documentos: as grandes empresas lideraram a alta da demanda, com expansão de 7,3% (Dreamstime)

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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2014 às 12h32.

São Paulo - A demanda das empresas por crédito cresceu 6,6% em setembro ante agosto, segundo a Serasa Experian. Na comparação com setembro do ano passado, houve alta de 19,1%, enquanto no acumulado do ano a expansão é de 4,3% sobre igual intervalo de 2013.

De acordo com os economistas da Serasa, a maior quantidade de dias úteis em setembro deste ano (o feriado do dia 7 caiu num domingo), a sazonalidade mais forte devido à necessidade de formação de estoques para o Dia das Crianças e as medidas de estímulo ao crédito anunciadas pelo Banco Central ao final de agosto impactaram positivamente a demanda das empresas por crédito.

O crescimento mensal da demanda por crédito em setembro foi concentrado nas micro e pequenas empresas, cuja expansão foi de 7,1%. Já nas médias empresas a busca por crédito ficou estagnada, ao passo que nas grandes empresas ocorreu retração de 0,3%.

No acumulado do ano, as grandes empresas lideraram a alta da demanda, com expansão de 7,3%. Nas micro e pequenas empresas o crescimento neste mesmo período foi de 4,7%. E nas médias empresas houve recuo de 3,1%.

O maior crescimento da demanda ocorreu nas empresas do setor comercial, com alta de 8,0% em setembro ante agosto. Na indústria o crescimento foi mais moderado, de 5,2%, e nas empresas de serviços a alta foi de 5,4%.

Na análise por região, a demanda avançou mais intensamente no Sul e Sudeste, com altas de 9,9% e de 6,9%. No Norte o avanço foi de 4,8%, ligeiramente superior aos 4,5% verificados no Centro-Oeste, e no Nordeste a demanda cresceu 3,6%.

O indicador da Serasa é construído a partir de uma amostra de cerca de 1,2 milhão de CNPJs consultados mensalmente na base de dados da empresa.

A quantidade de CNPJs consultados, especificamente nas transações que configuram alguma relação creditícia entre as empresas e as instituições do sistema financeiro ou empresas não financeiras, é transformada em número índice (média de 2008 = 100).

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