Economia

Demanda de empresas por crédito cai 7,3% em setembro, diz Serasa

No acumulado de janeiro a setembro, a demanda empresarial por crédito caiu 3,9% na comparação com o mesmo período de 2016

Crédito: principal motivo da queda mensal foi a menor quantidade de dias úteis (foto/Thinkstock)

Crédito: principal motivo da queda mensal foi a menor quantidade de dias úteis (foto/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de outubro de 2017 às 13h09.

Última atualização em 23 de outubro de 2017 às 13h11.

São Paulo - A demanda das empresas por crédito apresentou queda de 7,3% em setembro ante agosto e 4,3% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, segundo o Indicador Serasa Experian de Demanda das Empresas por Crédito.

No acumulado de janeiro a setembro, a demanda empresarial por crédito caiu 3,9% na comparação com o mesmo período de 2016.

O principal motivo da queda mensal, segundo os economistas da Serasa Experian, foi a menor quantidade de dias úteis (20 contra 23). "Se considerássemos a média diária (por dias úteis), a demanda das empresas por crédito teria avançado 6,7% em setembro, sinalizando que aos poucos, a procura das empresas por crédito começa a dar sinais de estabilização tendo em vista a retomada do crescimento da economia e a queda das taxas de juros", diz a empresa, por meio de nota.

Por tamanho de empresa, em setembro a maior retração, de 7,4%, foi na demanda das micro e pequenas empresas; nas médias o indicador ficou em 4,5% e nas grandes, 2,2%. No acumulado de nove meses, os dados são respectivamente de 3,7%, 8,8% e 7,9% sobre o mesmo intervalo de 2016.

Por setor, o setor de serviços apresentou a maior queda mensal, de 8,9%, enquanto nas empresas comerciais a retração foi de 6,1% e nas indústrias, 5,2% na comparação com agosto. De janeiro a setembro, os porcentuais de retração são 6,2% na indústria; 4,8% em comércio e 2,5% em serviços.

A análise por região mostra que em nove meses a demanda empresarial por crédito caiu em todas as regiões: Norte (-3,8%); Centro-Oeste (-5,0%); Nordeste (-5,2%); Sudeste (-2,9%) e Sul (-4,4%).

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