Washington -O déficit dos Estados Unidos em seu comércio exterior de bens e serviços diminuiu 7% em junho e ficou em US$ 41,538 bilhões, em grande medida devido às importações de petróleo terem sido as menores desde o fim de 2010, informou nesta quarta-feira o governo.
O Departamento de Comércio afirmou que em junho as exportações americanas aumentaram 0,1% e chegaram ao número recorde de US$ 195,9 bilhões.
Os setores que tiveram as maiores altas foram de aviação civil e de produtos farmacêuticos e químicos.
As importações caíram 1,2%, a maior queda em um ano, até US$ 237,401 bilhões. As compras de veículos e peças desceram US$ 1,07 bilhão e de telefones celulares diminuíram US$ 1,12 bilhão.
As importações de petróleo, no valor de US$ 27,4 bilhões, foram as mais baixas desde novembro de 2010, por isso o déficit dos Estados Unidos no comércio do combustível diminuiu em junho para US$ 14,7 bilhões, o número mais baixo desde maio de 2009.
Em maio, o déficit foi de US$ 44,663 bilhões e a maioria dos analistas tinha calculado um valor de US$ 44,8 bilhões para junho. O saldo negativo real desse mês foi o mais baixo em cinco meses.
Apesar da notável diminuição do déficit em junho, o saldo negativo médio no segundo trimestre foi de US$ 44,4 bilhões mensais, comparados com os US$ 44,6 bilhões no primeiro trimestre do ano.
*Atualizada às 12h35 do dia 06/08/2014
- 1. O fim dos Estados Unidos como o conhecemos?
1 /10(Getty Images)
- 2. Cidadania americana
2 /10(Ali al-Saadi/AFP)
Em 2013, 2999 cidadãos americanos renunciaram a sua cidadania, o maior número da história e um aumento de 753% em relação a 1998Entre 2012 e 2013, o salto foi gigantesco: de 932 para 2999.Fonte:
Treasury Department/PolicyMic - 3. Mais idas que vindas
3 /10(Getty Images)
Em 2012, 8 países receberam mais americanos que mandaram seus cidadãos para os EUA, entre eles Brasil, China, Austrália e Chile.Em 2011, esse “déficit” só tinha ocorrido com 4 países.Fonte:
UniGroup Relocation/Business Insider - 4. Sem religião
4 /10(REUTERS/Lucas Jackson)
Em 1990, 7,7% diziam não ter nenhuma afiliação religiosa. Em 2012, essa porcentagem chegou a 19,7%. Entre jovens de 18 a 24 anos, 1 entre 3 se diz sem religião. Entre os que se dizem liberais, essa porcentagem chega a 40%. Em 1972, apenas
1 entre 20 não tinha religião. Em 2013,
1 entre 5. Fonte:
General Social Survey - 5. O melhor país do mundo
5 /10(AFP)
50% dos americanos de 65 anos ou mais acreditam que nenhum país é melhor que os EUA.Entre os jovens de 18 a 29 anos, essa porcentagem cai para 27%. 12% deles acreditam que há outras nações melhores.Fonte:
Pew Research Center (2011) - 6. Orgulho da América
6 /10(Stock.xchng)
2 entre 3 idosos nos EUA dizem ter “extremos orgulho da América”. Apenas 2 entre 5 jovens dizem o mesmo. Americanos acima de 50 anos são mais propensos que os europeus (superando-os em 15 pontos percentuais) a falar que “a cultura americana” é superior. Entre os jovens americanos, é ao contrário: são menos propensos que os europeus em afirmar isso. Fonte:
Public Religion Research Institute - 7. Determinismo americano
7 /10(Jewel Samad/AFP)
Os americanos sempre alimentaram a noção de que, não importando o meio, você poderia vencer e ser rico. Os jovens não pensam assim: eles são mais propensos que os adultos (14 pontos mais) a dizer que, nos EUA, a riqueza se deve mais ao “berço e aos contatos certos” que “ao trabalho, ambição e educação”. Fonte:
Pew Research - 8. Capitalismo x Socialismo
8 /10(Joe Raedle/Getty Images)
Os adultos dizem preferir o capitalismo ao socialismo com uma vantagem de 27 pontos percentuais. Já os jovens por pouco não preferiram o socialismo em sua maioria.Em 2003, os americanos concordavam mais com a afirmação “o livre-mercado é o melhor sistema” que italianos, alemães ou britânicos. Em 2010,
a situação se inverteu. Fonte: Pew Research e GlobeScan
- 9. Senhores das armas
9 /10(Chung Sung-Jun/Getty Images)
Os adultos americanos acreditam muito mais que os adultos britânicos que o seu país não precisa de aprovação da ONU para ir à guerra (29 pontos percentuais acima). Entre os jovens essa diferença é de apenas 8 pontos percentuais. Jovens americanos
concordam mais com a afirmação "os EUA devem levar os interesses de seus aliados em conta, mesmo que isso comprometa o interesse americano" que os americanos mais velhos (23 pontos percentuais acima). Eles também são muito mais favoráveis à ONU que os mais velhos (24 pontos percentuais acima).
- 10. Entenda mais sobre as mudanças nos EUA
10 /10(Alex Wong/Getty Images)