CVM aceita R$10 mi e encerra processo por fraude no caso GVT
O acordo remete ao final de 2009, em meio à acirrada disputa pelo controle da operadora de telecomunicações GVT entre a francesa Vivendi e a Telefônica
Da Redação
Publicado em 11 de julho de 2012 às 13h31.
São Paulo - A Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ) informou nesta quarta-feira que aceitou um acordo de 10 milhões de reais oferecido pela Tyrus Capital, e encerrou processo administrativo que investigava operações fraudulentas com ações da GVT.
O acordo remete ao final de 2009, em meio à acirrada disputa pelo controle da operadora de telecomunicações GVT entre a francesa Vivendi e a Telefônica. O grupo francês ofertou 42 reais por ação. Pouco tempo depois, a Telefônica anunciou que pagaria 48 reais pelos papéis e, em seguida, elevou a proposta para 50,50 reais.
Em meio à disputa, a Vivendi surpreendeu o mercado ao revelar que garantiu o controle da GVT, por meio de acordo com os controladores da empresa brasileira e contratos irrevogáveis de opção de compra de ações da GVT, após a francesa ter contratado com a Tyrus, opções de compra de um total de 24,9 milhões de ações da GVT.
No final, o grupo francês arrematou o negócio com uma oferta vencedora de 56 reais por ação, em meio a protestos da Telefônica, que acusou a concorrente de usar na disputa práticas heterodoxas no mercado de ações para vencer a disputa.
"Fazer gol de mão não vale", afirmou na época o presidente da Telefônica no Brasil, Antônio Carlos Valente.
São Paulo - A Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ) informou nesta quarta-feira que aceitou um acordo de 10 milhões de reais oferecido pela Tyrus Capital, e encerrou processo administrativo que investigava operações fraudulentas com ações da GVT.
O acordo remete ao final de 2009, em meio à acirrada disputa pelo controle da operadora de telecomunicações GVT entre a francesa Vivendi e a Telefônica. O grupo francês ofertou 42 reais por ação. Pouco tempo depois, a Telefônica anunciou que pagaria 48 reais pelos papéis e, em seguida, elevou a proposta para 50,50 reais.
Em meio à disputa, a Vivendi surpreendeu o mercado ao revelar que garantiu o controle da GVT, por meio de acordo com os controladores da empresa brasileira e contratos irrevogáveis de opção de compra de ações da GVT, após a francesa ter contratado com a Tyrus, opções de compra de um total de 24,9 milhões de ações da GVT.
No final, o grupo francês arrematou o negócio com uma oferta vencedora de 56 reais por ação, em meio a protestos da Telefônica, que acusou a concorrente de usar na disputa práticas heterodoxas no mercado de ações para vencer a disputa.
"Fazer gol de mão não vale", afirmou na época o presidente da Telefônica no Brasil, Antônio Carlos Valente.