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Custo de vida desacelera em junho em São Paulo, diz Dieese

A alimentação - com alta de 0,46% - continuou a ser o grupo de despesas que mais contribuiu para a alta

Carteira aberta: Despesas pessoais tiveram alta de 11,89% (Cláudia)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2012 às 17h02.

São Paulo – O Índice do Custo de Vida (ICV), calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) para a cidade de São Paulo, apresentou alta de 0,23% em junho segundo levantamento divulgado hoje (4). A taxa do mês representa um recuo em relação a maio que teve alta de 0,43%.

A alimentação - com alta de 0,46% - continuou a ser o grupo de despesas que mais contribuiu para a alta. As despesas pessoais (com elevação de 2,20%) e a habitação (0,36%) também pressionaram o índice. Já os equipamento doméstico (-0,75%) e o transporte (-0,51%) contrabalançaram as altas com redução de preços.

No acumulado de 2012, o ICV registra alta de 3,42%. Quatro dos dez grupos de despesas acumulam no ano taxa superior a inflação: despesas pessoais (11,89%), educação e leitura (8,17%), habitação (4,45%) e saúde (4,19%). Os demais grupos registraram taxas pequenas ou negativas: alimentação (2,97%), despesas diversas (0,85%), vestuário (0,42%), recreação (-0,28%), transporte (-0,41%) e equipamento doméstico (-2,57%).

De acordo com o Dieese, o cigarro, cujo preço subiu 19,66% desde janeiro, foi o que mais contribuiu para a forte alta registrada no grupo despesas pessoais (11,89%), ainda que higiene e beleza (5,84%) também tenham aumentado acima da inflação deste ano.

A previsão para o segundo semestre é de maior aumento no preço dos alimentos, o que deverá fazer o índice fechar o ano entre 6% e 6,5%, de acordo com a economista Cornélia Nogueira Porto, coordenadora da pesquisa. “É de se esperar que aumentem de preço [os alimentos]. Porque todo ano, no segundo semestre, o preço da carne, das aves, todos sobem”.

A taxa anualizada do ICV - de julho de 2011 a junho de 2012 – está em 6,39%. Dos dez grupos que compõem o índice, quatro apresentaram taxas bem superiores à inflação: despesas pessoais (13,80%), educação e leitura (8,69%), alimentação (8,50%) e saúde (8,31%).

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São Paulo – O Índice do Custo de Vida (ICV), calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) para a cidade de São Paulo, apresentou alta de 0,23% em junho segundo levantamento divulgado hoje (4). A taxa do mês representa um recuo em relação a maio que teve alta de 0,43%.

A alimentação - com alta de 0,46% - continuou a ser o grupo de despesas que mais contribuiu para a alta. As despesas pessoais (com elevação de 2,20%) e a habitação (0,36%) também pressionaram o índice. Já os equipamento doméstico (-0,75%) e o transporte (-0,51%) contrabalançaram as altas com redução de preços.

No acumulado de 2012, o ICV registra alta de 3,42%. Quatro dos dez grupos de despesas acumulam no ano taxa superior a inflação: despesas pessoais (11,89%), educação e leitura (8,17%), habitação (4,45%) e saúde (4,19%). Os demais grupos registraram taxas pequenas ou negativas: alimentação (2,97%), despesas diversas (0,85%), vestuário (0,42%), recreação (-0,28%), transporte (-0,41%) e equipamento doméstico (-2,57%).

De acordo com o Dieese, o cigarro, cujo preço subiu 19,66% desde janeiro, foi o que mais contribuiu para a forte alta registrada no grupo despesas pessoais (11,89%), ainda que higiene e beleza (5,84%) também tenham aumentado acima da inflação deste ano.

A previsão para o segundo semestre é de maior aumento no preço dos alimentos, o que deverá fazer o índice fechar o ano entre 6% e 6,5%, de acordo com a economista Cornélia Nogueira Porto, coordenadora da pesquisa. “É de se esperar que aumentem de preço [os alimentos]. Porque todo ano, no segundo semestre, o preço da carne, das aves, todos sobem”.

A taxa anualizada do ICV - de julho de 2011 a junho de 2012 – está em 6,39%. Dos dez grupos que compõem o índice, quatro apresentaram taxas bem superiores à inflação: despesas pessoais (13,80%), educação e leitura (8,69%), alimentação (8,50%) e saúde (8,31%).

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