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Custo de vida da classe média de SP sobe 0,28% em julho

No acumulado de janeiro a julho de 2011, o índice apresentou alta de 3,64%, em relação ao mesmo período do ano anterior

Loja da Skechers em shopping do Rio de Janeiro (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2011 às 13h45.

São Paulo - O custo de vida da classe média na cidade de São Paulo ficou mais alto em julho, de acordo com pesquisa divulgada hoje pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), em parceria com a Ordem dos Economistas do Brasil (OEB). O Índice de Custo de Vida da Classe Média (ICVM) subiu 0,28% em julho ante junho.

No acumulado de janeiro a julho de 2011, o índice apresentou alta de 3,64%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Nos últimos 12 meses encerrados em julho, a elevação é de 6,23%.

Entre os sete componentes do ICVM, a maior alta nos últimos 12 meses foi registrada no setor de alimentação, com avanço de 9,15% no período. O segmento registrou aumento principalmente nas refeições realizadas fora de casa, justificado pelos comerciantes como repasse de gastos maiores com salário dos funcionários, matérias-primas e aluguel de imóvel.

Também contribuíram para o avanço do indicador nos últimos 12 meses as altas nos setores de transportes (7,07%), educação (6,92%), saúde (6,61%), despesas pessoais (6,54%), vestuário (4,38%) e habitação (4,18%). O segmento de transportes foi afetado pelas grandes variações dos preços do etanol (alta de 35,65% no período) e da gasolina (10,12%). Já o reajuste no segmento da educação foi reflexo dos reajustes semestrais feitos pelas faculdades.

Na comparação mensal, entre julho e junho de 2011, seis dos sete componentes do ICVM tiveram alta: saúde (0,60%), despesas pessoais (0,43%), habitação (0,39%), alimentação (0,25%), educação (0,20%) e transportes (0,18%). A maior alta, no setor de saúde, é explicada por aumento nos preços de planos de saúde, serviços médicos e de laboratórios, além de produtos farmacêuticos. Já a baixa entre os componentes do ICVM na comparação mensal foi verificada no setor de vestuário, com recuo de 0,67%, devido às liquidações do período.

O ICVM considera a variação dos preços médios de produtos e serviços na capital paulista para famílias com renda mensal entre R$ 3 mil e R$ 9 mil.

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No acumulado de janeiro a julho de 2011, o índice apresentou alta de 3,64%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Nos últimos 12 meses encerrados em julho, a elevação é de 6,23%.

Entre os sete componentes do ICVM, a maior alta nos últimos 12 meses foi registrada no setor de alimentação, com avanço de 9,15% no período. O segmento registrou aumento principalmente nas refeições realizadas fora de casa, justificado pelos comerciantes como repasse de gastos maiores com salário dos funcionários, matérias-primas e aluguel de imóvel.

Também contribuíram para o avanço do indicador nos últimos 12 meses as altas nos setores de transportes (7,07%), educação (6,92%), saúde (6,61%), despesas pessoais (6,54%), vestuário (4,38%) e habitação (4,18%). O segmento de transportes foi afetado pelas grandes variações dos preços do etanol (alta de 35,65% no período) e da gasolina (10,12%). Já o reajuste no segmento da educação foi reflexo dos reajustes semestrais feitos pelas faculdades.

Na comparação mensal, entre julho e junho de 2011, seis dos sete componentes do ICVM tiveram alta: saúde (0,60%), despesas pessoais (0,43%), habitação (0,39%), alimentação (0,25%), educação (0,20%) e transportes (0,18%). A maior alta, no setor de saúde, é explicada por aumento nos preços de planos de saúde, serviços médicos e de laboratórios, além de produtos farmacêuticos. Já a baixa entre os componentes do ICVM na comparação mensal foi verificada no setor de vestuário, com recuo de 0,67%, devido às liquidações do período.

O ICVM considera a variação dos preços médios de produtos e serviços na capital paulista para famílias com renda mensal entre R$ 3 mil e R$ 9 mil.

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