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Cristo Redentor é reinaugurado após 120 dias de reforma

O Cristo Redentor foi reinaugurado ontem depois de passar por sua maior reforma, que levou 120 dias.

Com a reforma, a superfície do Cristo Redentor ficou mais clara (.)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Rio de Janeiro - Renovado, sem as marcas provocadas por raios, chuva e quase oito décadas de história, o Cristo Redentor foi reinaugurado ontem depois de passar por sua maior reforma, que levou 120 dias. Na quarta-feira de céu azul e sol forte, retirados os andaimes e as telas de proteção que a cobriam, a estátua praticamente brilhava no topo do Morro do Corcovado.

Uma limpeza cuidadosa deixou mais clara a superfície do monumento, formada por milhões de pastilhas de pedra-sabão. Rachaduras e pequenos pedaços que haviam sofrido desgastes nos dedos e na cabeça da estátua foram reconstruídos. O monumento inaugurado em 1931 foi impermeabilizado, drenado e teve sua estrutura de ferro interna recuperada.

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"Com essa reforma completa, o Cristo ganhou uma homogeneidade, ficando mais claro e perdendo as marcas causadas pelo tempo e por obras parciais que foram feitas anteriormente", explicou a arquiteta Márcia Braga, responsável pelo trabalho de restauração. "Ele está 'um broto' de 80 anos", brincou.

Restrição
Apesar de o monumento ter sido apresentado com festa, o caminho para o maior cartão-postal do Rio está comprometido há quase três meses por causa de deslizamentos de terra. Até o meio de julho, pelo menos, os visitantes só podem chegar ao topo do Corcovado com táxis e vans credenciadas. A estrada de ferro que dá acesso à estátua ficou bloqueada desde então e as rotas para automóveis só foram parcialmente desobstruídas - impedindo o acesso de veículos particulares.

"A estrada de ferro não está mais bloqueada, mas ainda estão sendo feitas obras de contenção para evitar novos deslizamentos" explicou Bernardo Issa, diretor do Parque Nacional da Tijuca. O reitor do santuário do Cristo Redentor, padre Omar Raposo, comemorou a restauração do monumento, que recebe uma média de 1 8 milhão de visitantes por ano, e cobrou a recuperação total dos acessos.

"A Igreja saiu na frente e fez a parte dela com essa grande reforma. Falta agora acelerar o processo de reconstrução da estrada." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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