Crise afeta pouco o Brasil, diz coordenador da Dívida Pública
Fernando Garrido considera que a dívida externa brasileira não será afetada pela crise financiera internacional
Da Redação
Publicado em 25 de abril de 2011 às 18h07.
Brasília – O agravamento da crise econômica na Europa e o rebaixamento da classificação de risco da dívida dos Estados Unidos tiveram pouco impacto na dívida pública brasileira no exterior, disse hoje (25) o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Fernando Garrido. Segundo ele, o Brasil, até agora, está praticamente ileso em relação às turbulências internacionais.
“Atualmente, as taxas dos títulos brasileiros [no mercado secundário], que são uma boa referência para esses movimentos de mercado internacional, têm variado muito pouco. Eu diria que o Brasil tem sofrido pouco os efeitos da crise no exterior. O impacto tem sido bastante pequeno. Nada significativo”, declarou o coordenador.
Segundo Garrido, a recente elevação da nota do Brasil pela agência internacional de classificação de risco Fitch também teve pouca interferência nos preços dos papéis brasileiros no exterior porque os investidores tinham se antecipado a esse cenário. “A elevação já estava precificada. Os preços de mercado dos nossos títulos são comparados com países com a classificação de crédito mais elevada", declarou.
Sobre uma possível nova emissão de títulos brasileiros no exterior, o coordenador afirmou que o Tesouro continua analisando as condições do mercado internacional antes de fazer uma nova captação. “A demanda por títulos brasileiros continua elevada no mercado externo, mas as necessidades de financiamento [recursos para pagar os vencimentos da dívida externa] são muito baixas. Podemos aguardar o melhor momento”, avaliou Garrido.
A última emissão de títulos brasileiros no mercado internacional ocorreu em outubro do ano passado. De acordo com o coordenador, o país, nos últimos anos, tem comprado dólares no mercado interno para pagar os vencimentos da dívida externa, sem a necessidade de captar recursos no exterior. Atualmente, afirmou ele, o Brasil adquiriu 75% dos dólares que precisa para quitar os vencimentos da dívida externa em 2011 e 2012.
Brasília – O agravamento da crise econômica na Europa e o rebaixamento da classificação de risco da dívida dos Estados Unidos tiveram pouco impacto na dívida pública brasileira no exterior, disse hoje (25) o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Fernando Garrido. Segundo ele, o Brasil, até agora, está praticamente ileso em relação às turbulências internacionais.
“Atualmente, as taxas dos títulos brasileiros [no mercado secundário], que são uma boa referência para esses movimentos de mercado internacional, têm variado muito pouco. Eu diria que o Brasil tem sofrido pouco os efeitos da crise no exterior. O impacto tem sido bastante pequeno. Nada significativo”, declarou o coordenador.
Segundo Garrido, a recente elevação da nota do Brasil pela agência internacional de classificação de risco Fitch também teve pouca interferência nos preços dos papéis brasileiros no exterior porque os investidores tinham se antecipado a esse cenário. “A elevação já estava precificada. Os preços de mercado dos nossos títulos são comparados com países com a classificação de crédito mais elevada", declarou.
Sobre uma possível nova emissão de títulos brasileiros no exterior, o coordenador afirmou que o Tesouro continua analisando as condições do mercado internacional antes de fazer uma nova captação. “A demanda por títulos brasileiros continua elevada no mercado externo, mas as necessidades de financiamento [recursos para pagar os vencimentos da dívida externa] são muito baixas. Podemos aguardar o melhor momento”, avaliou Garrido.
A última emissão de títulos brasileiros no mercado internacional ocorreu em outubro do ano passado. De acordo com o coordenador, o país, nos últimos anos, tem comprado dólares no mercado interno para pagar os vencimentos da dívida externa, sem a necessidade de captar recursos no exterior. Atualmente, afirmou ele, o Brasil adquiriu 75% dos dólares que precisa para quitar os vencimentos da dívida externa em 2011 e 2012.