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Crescimento modesto continuará em 2013 nos EUA

De acordo com pesquisa da Associação Nacional para Economia Empresarial, fracos gastos do consumidor e investimento empresarial deverão colaborar para o baixo crescimento

Pesquisa projetou que a recuperação do mercado imobiliário continuará ano que vem, como ganhos fortes na construção residencial e nos preços dos imóveis (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2012 às 17h57.

Washington - A economia norte-americana permanecerá num caminho de crescimento moderado no próximo ano em meio a fracos gastos do consumidor e investimento empresarial, de acordo com pesquisa da Associação Nacional para Economia Empresarial divulgada nesta segunda-feira.

A Associação prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá a uma taxa média anual de 2,1 por cento em 2013. Ela projetou uma taxa de 2,2 por cento em 2012. Suas estimativas tiveram poucas alterações em relação à pesquisa de outubro "Os integrantes do painel preveem pouca melhora no crescimento do consumo; crescimento em investimento significantemente reduzido em estruturas não-residenciais, equipamento e software; e crescimento reduzido dos lucros corporativos e produção industrial", afirmou o presidente do NABE Outlook Survey, Nayantara Hensel.

A economia foi prejudicada por obstáculos oriundos da crise da dívida europeia e recentemente por preocupações de que autoridades não conseguirão evitar uma série de cortes de gastos do governo e aumentos de imposto que começam em 2013 e enxugarão cerca de 600 bilhões de dólares da economia.

A pesquisa previu que o déficit orçamentário irá encolher para 900 bilhões de dólares em 2013 antes estimados 1,09 trilhão de dólares este ano. A Associação estima que a crise da dívida na Europa irá piorar ano que vem.

O crescimento nos gastos do consumidor, que respondem por aproximadamente 70 por cento da atividade econômica norte-americana, era visto numa média de 2 por cento em 2013, abaixo do crescimento de 2,5 por cento em 2011, e um pouco maior que a previsão de crescimento de 1,9 por cento para 2012.

Mas nem tudo é má notícia para a economia.

Espera-se que o mercado de trabalho mostre melhora, com uma média de criação de 165 mil vagas fora do setor agrícola por mês no ano que vem. Isso é uma melhora em relação à estimativa de outubro de criação de 155 mil empregos por mês.

Até agora em 2012, o emprego teve um ganho médio de 151 mil postos de trabalho por mês. A pesquisa estimou a taxa de desemprego a uma média de 7,7 por cento em 2013, abaixo da projeção de 7,9 por cento de outubro.

A taxa de desemprego caiu 0,2 ponto percentual, para 7,7 por cento em novembro, mas o declínio total se deu por causa de pessoas que deixaram a força de trabalho.

A pesquisa projetou que a recuperação do mercado imobiliário continuará ano que vem, como ganhos fortes na construção residencial e nos preços dos imóveis.

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Washington - A economia norte-americana permanecerá num caminho de crescimento moderado no próximo ano em meio a fracos gastos do consumidor e investimento empresarial, de acordo com pesquisa da Associação Nacional para Economia Empresarial divulgada nesta segunda-feira.

A Associação prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá a uma taxa média anual de 2,1 por cento em 2013. Ela projetou uma taxa de 2,2 por cento em 2012. Suas estimativas tiveram poucas alterações em relação à pesquisa de outubro "Os integrantes do painel preveem pouca melhora no crescimento do consumo; crescimento em investimento significantemente reduzido em estruturas não-residenciais, equipamento e software; e crescimento reduzido dos lucros corporativos e produção industrial", afirmou o presidente do NABE Outlook Survey, Nayantara Hensel.

A economia foi prejudicada por obstáculos oriundos da crise da dívida europeia e recentemente por preocupações de que autoridades não conseguirão evitar uma série de cortes de gastos do governo e aumentos de imposto que começam em 2013 e enxugarão cerca de 600 bilhões de dólares da economia.

A pesquisa previu que o déficit orçamentário irá encolher para 900 bilhões de dólares em 2013 antes estimados 1,09 trilhão de dólares este ano. A Associação estima que a crise da dívida na Europa irá piorar ano que vem.

O crescimento nos gastos do consumidor, que respondem por aproximadamente 70 por cento da atividade econômica norte-americana, era visto numa média de 2 por cento em 2013, abaixo do crescimento de 2,5 por cento em 2011, e um pouco maior que a previsão de crescimento de 1,9 por cento para 2012.

Mas nem tudo é má notícia para a economia.

Espera-se que o mercado de trabalho mostre melhora, com uma média de criação de 165 mil vagas fora do setor agrícola por mês no ano que vem. Isso é uma melhora em relação à estimativa de outubro de criação de 155 mil empregos por mês.

Até agora em 2012, o emprego teve um ganho médio de 151 mil postos de trabalho por mês. A pesquisa estimou a taxa de desemprego a uma média de 7,7 por cento em 2013, abaixo da projeção de 7,9 por cento de outubro.

A taxa de desemprego caiu 0,2 ponto percentual, para 7,7 por cento em novembro, mas o declínio total se deu por causa de pessoas que deixaram a força de trabalho.

A pesquisa projetou que a recuperação do mercado imobiliário continuará ano que vem, como ganhos fortes na construção residencial e nos preços dos imóveis.

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