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Crescimento da economia pode superar previsões, diz Mantega

Indicadores mostram que economia vem melhorando e que poderá terminar o ano com um crescimento maior do que o 2,5% projetado pelo governo, disse Guido Mantega

O ministro da Fazenda, Guido Mantega: "estou tendo indicações de que a situação econômica está melhorando gradualmente", afirmou (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2013 às 14h44.

São Paulo - Os indicadores do terceiro trimestre mostram que a economia brasileira vem melhorando e que poderá terminar o ano com um crescimento maior do que o 2,5% projetado pelo governo, disse nesta segunda-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega .

"Estou tendo indicações de que a situação econômica está melhorando gradualmente", afirmou o ministro em um seminário com empresários em São Paulo.

Mantega acrescentou que o crescimento de 1,5% registrado no segundo trimestre em relação ao primeiro permite pensar que a economia crescerá acima do 2,5% projetado.

"Mas por enquanto é melhor ficarmos com esse 2,5% e esperar para ver que ocorre", acrescentou o ministro ao evitar fazer uma nova projeção.

Um relatório divulgado hoje pelo Banco Central reduziu do 2,7% calculado em junho até 2,5% a previsão para o crescimento da economia neste ano.

Segundo a nova projeção, o crescimento deste ano ficará acima do 0,9% registrado em 2012, mas abaixo do 2,7% medido em 2011 e muito distante da expansão de 7,5% de 2010.

Para o ministro, como o Brasil está iniciando um novo ciclo de desenvolvimento, é possível pensar em um crescimento médio da economia de 4% anual na próxima década, algo necessário para elevar a renda per capita em 40%.

"Essa é uma meta bastante ambiciosa que poucos países conseguiram em dez anos. Se não me engano, Coreia do Sul conseguiu e Japão. Mas é um grande desafio que temos e que vamos ver se podemos alcançar", afirmou.


Mantega admitiu que para conseguir essa meta será necessário que o investimento cresça a um ritmo anual de 7% nos próximos 10 anos, frente à média de crescimento de 5,8% na última década.

A renda per capita no Brasil cresceu 28% nos últimos 10 anos, de RS$ 16.600 em 2003 para R$ 21.300 em 2012.

Segundo Mantega, na viagem que fez aos Estados Unidos na semana passada constatou uma recuperação da confiança dos investidores estrangeiros na economia brasileira.

O ministro acrescentou que os investidores estrangeiros estão entusiasmados com as licitações que o governo realizará nos próximos meses para conceder à iniciativa privada a gestão de várias estradas, ferrovias, aeroportos e portos.

"Podemos começar a acelerar nosso crescimento, inclusive porque as condições adversas na economia internacional estão melhorando. Elas estavam criando muitas dificuldades", disse.

Neste sentido, disse esperar que o Congresso dos Estados Unidos autorizem uma elevação do teto da dívida da maior economia mundial para evitar que o país se veja obrigado a reduzir seus gastos públicos.

"Se o Congresso americano exigir do governo reduzir despesas, vai prejudicar a economia. Seria bom para nós que não seja adotada essa política", afirmou.

O ministro disse ainda que a atual desvalorização do real frente ao dólar beneficiará a indústria, que foi o setor brasileiro mais afetado pela crise internacional e que agora terá uma maior competitividade no mercado externo.

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São Paulo - Os indicadores do terceiro trimestre mostram que a economia brasileira vem melhorando e que poderá terminar o ano com um crescimento maior do que o 2,5% projetado pelo governo, disse nesta segunda-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega .

"Estou tendo indicações de que a situação econômica está melhorando gradualmente", afirmou o ministro em um seminário com empresários em São Paulo.

Mantega acrescentou que o crescimento de 1,5% registrado no segundo trimestre em relação ao primeiro permite pensar que a economia crescerá acima do 2,5% projetado.

"Mas por enquanto é melhor ficarmos com esse 2,5% e esperar para ver que ocorre", acrescentou o ministro ao evitar fazer uma nova projeção.

Um relatório divulgado hoje pelo Banco Central reduziu do 2,7% calculado em junho até 2,5% a previsão para o crescimento da economia neste ano.

Segundo a nova projeção, o crescimento deste ano ficará acima do 0,9% registrado em 2012, mas abaixo do 2,7% medido em 2011 e muito distante da expansão de 7,5% de 2010.

Para o ministro, como o Brasil está iniciando um novo ciclo de desenvolvimento, é possível pensar em um crescimento médio da economia de 4% anual na próxima década, algo necessário para elevar a renda per capita em 40%.

"Essa é uma meta bastante ambiciosa que poucos países conseguiram em dez anos. Se não me engano, Coreia do Sul conseguiu e Japão. Mas é um grande desafio que temos e que vamos ver se podemos alcançar", afirmou.


Mantega admitiu que para conseguir essa meta será necessário que o investimento cresça a um ritmo anual de 7% nos próximos 10 anos, frente à média de crescimento de 5,8% na última década.

A renda per capita no Brasil cresceu 28% nos últimos 10 anos, de RS$ 16.600 em 2003 para R$ 21.300 em 2012.

Segundo Mantega, na viagem que fez aos Estados Unidos na semana passada constatou uma recuperação da confiança dos investidores estrangeiros na economia brasileira.

O ministro acrescentou que os investidores estrangeiros estão entusiasmados com as licitações que o governo realizará nos próximos meses para conceder à iniciativa privada a gestão de várias estradas, ferrovias, aeroportos e portos.

"Podemos começar a acelerar nosso crescimento, inclusive porque as condições adversas na economia internacional estão melhorando. Elas estavam criando muitas dificuldades", disse.

Neste sentido, disse esperar que o Congresso dos Estados Unidos autorizem uma elevação do teto da dívida da maior economia mundial para evitar que o país se veja obrigado a reduzir seus gastos públicos.

"Se o Congresso americano exigir do governo reduzir despesas, vai prejudicar a economia. Seria bom para nós que não seja adotada essa política", afirmou.

O ministro disse ainda que a atual desvalorização do real frente ao dólar beneficiará a indústria, que foi o setor brasileiro mais afetado pela crise internacional e que agora terá uma maior competitividade no mercado externo.

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