Cresce expectativa para acordo comercial Transpacífico
Dias depois da aprovação de um acordo no âmbito da Organização Mundial do Comércio, ministros de 12 nações participam de reuniões
Da Redação
Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 08h13.
Singapura - Há crescentes expectativas de que um ambicioso acordo comercial entre uma dúzia de nações banhadas pelo Pacífico seja concluído em dois a três meses, em meio a sinais de que a vontade política está se sobrepondo às dificuldades técnicas.
Dias depois da aprovação de um acordo no âmbito da Organização Mundial do Comércio ( OMC ), ministros de 12 nações participam de reuniões a portas fechadas num hotel de Cingapura para tentar estabelecer a Parceria Transpacífica (PTP).
O acordo estabeleceria uma zona de livre comércio estendendo-se do Vietnã ao Chile , reunindo cerca de 800 milhões de pessoas e quase 40 por cento da economia global.
Bem mais abrangente do que outros acordos, este iria além das tarifas sobre o comércio físico, tentando regulamentar áreas sensíveis como compras governamentais e o poder das empresas para processar governos.
Há poucos meses, um acordo parecia muito distante, e só em julho o Japão aderiu às negociações. Houve muitos atritos em torno de questões como tarifas sobre produtos agrícolas e regras para a liberdade na Internet e para empresas estatais.
Mas o esforço dos Estados Unidos para tentar alcançar algum tipo de acordo até o final do ano parece estar dando resultado. O vice-ministro japonês Yasutoshi Nishimura disse a jornalistas que houve progressos durante as negociações mantidas no jantar de domingo, e observadores afirmam que houve muitos avanços preliminares das discussões da PTP durante a reunião da semana passada da OMC em Bali.
"Eu gostaria de continuar fazendo esforços no sentido de um acordo até o final do ano", disse Nishimura, acrescentando que planeja manter negociações bilaterais com os Estados Unidos ainda nesta segunda-feira.
A reunião de quatro dias em Cingapura termina na terça-feira, e observadores dizem ser improvável a conclusão de um acordo até lá. Mas, segundo eles, pode surgir desse evento o impulso necessário para selar o tratado nos próximos meses, mesmo que muitas questões técnicas não sejam finalizadas.
"Se eles estiverem suficientemente próximos nas questões técnicas, podem anunciar uma espécie de acordo político e dizerem: ‘Acabamos', e os últimos pedacinhos vão se resolver sozinhos", disse Deborah Elms, diretora do Centro de Comércio e Negociações da Fundação Temasek. "Isso é possível."
Singapura - Há crescentes expectativas de que um ambicioso acordo comercial entre uma dúzia de nações banhadas pelo Pacífico seja concluído em dois a três meses, em meio a sinais de que a vontade política está se sobrepondo às dificuldades técnicas.
Dias depois da aprovação de um acordo no âmbito da Organização Mundial do Comércio ( OMC ), ministros de 12 nações participam de reuniões a portas fechadas num hotel de Cingapura para tentar estabelecer a Parceria Transpacífica (PTP).
O acordo estabeleceria uma zona de livre comércio estendendo-se do Vietnã ao Chile , reunindo cerca de 800 milhões de pessoas e quase 40 por cento da economia global.
Bem mais abrangente do que outros acordos, este iria além das tarifas sobre o comércio físico, tentando regulamentar áreas sensíveis como compras governamentais e o poder das empresas para processar governos.
Há poucos meses, um acordo parecia muito distante, e só em julho o Japão aderiu às negociações. Houve muitos atritos em torno de questões como tarifas sobre produtos agrícolas e regras para a liberdade na Internet e para empresas estatais.
Mas o esforço dos Estados Unidos para tentar alcançar algum tipo de acordo até o final do ano parece estar dando resultado. O vice-ministro japonês Yasutoshi Nishimura disse a jornalistas que houve progressos durante as negociações mantidas no jantar de domingo, e observadores afirmam que houve muitos avanços preliminares das discussões da PTP durante a reunião da semana passada da OMC em Bali.
"Eu gostaria de continuar fazendo esforços no sentido de um acordo até o final do ano", disse Nishimura, acrescentando que planeja manter negociações bilaterais com os Estados Unidos ainda nesta segunda-feira.
A reunião de quatro dias em Cingapura termina na terça-feira, e observadores dizem ser improvável a conclusão de um acordo até lá. Mas, segundo eles, pode surgir desse evento o impulso necessário para selar o tratado nos próximos meses, mesmo que muitas questões técnicas não sejam finalizadas.
"Se eles estiverem suficientemente próximos nas questões técnicas, podem anunciar uma espécie de acordo político e dizerem: ‘Acabamos', e os últimos pedacinhos vão se resolver sozinhos", disse Deborah Elms, diretora do Centro de Comércio e Negociações da Fundação Temasek. "Isso é possível."