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CPMF não passa no Senado, diz senador Monteiro Neto

Ex-presidente da CNI criticou uma possível volta do imposto e disse que problema da saúde é má gestão

O Impostômetro da ACSP: senador criticou a quantidade de tributos no Brasil (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2011 às 17h09.

Brasília - O senador Armando Monteiro Neto (PTB-PE) disse hoje que não acredita na aprovação da Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF) no Senado, caso o governo ressuscite o imposto para aumentar os repasses à área da saúde. Ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Monteiro lembrou que a vigência da Contribuição em nenhum momento resultou em melhorias na prestação de serviços médicos para a população brasileira.

O fato mostra, segundo ele, que o setor padece de má gestão e não de falta de dinheiro. "É um grande equívoco submeter a CPMF ao Congresso. Esse tipo de imposto está ultrapassado e, com certeza, não resulta em melhoria para a população brasileira", afirmou.

Monteiro lembrou, como mostra o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que o Brasil é o País que mais paga imposto, sendo a comparação agravada sobretudo com relação a países da América Latina. "Todos nós queremos melhorar a situação da saúde, mas isso se consegue priorizando a gestão e não com novos impostos", justificou. No seu entender, aprovar a regulamentação da emenda 29 sem recursos extras para a saúde "não é uma posição responsável".

O senador disse ainda que a situação nos Estados é variada, tendo os que já pagam mais de 10% da sua arrecadação para a saúde e os que repassam um porcentual inferior. Sem que isso reflita em grande escala na prestação do atendimento, o que, em sua opinião, reforça mais uma vez a necessidade de adotar melhorias na gestão do setor. Dados do Impostômetro indicam que, na próxima semana, o caixa público alcança a marca de R$ 1 trilhão de tributos pagos pelos brasileiros. O valor será alcançado 35 dias antes do previsto quando comparado ao ano passado, quando a quantia foi alcançada no dia 18 de outubro.

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O fato mostra, segundo ele, que o setor padece de má gestão e não de falta de dinheiro. "É um grande equívoco submeter a CPMF ao Congresso. Esse tipo de imposto está ultrapassado e, com certeza, não resulta em melhoria para a população brasileira", afirmou.

Monteiro lembrou, como mostra o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que o Brasil é o País que mais paga imposto, sendo a comparação agravada sobretudo com relação a países da América Latina. "Todos nós queremos melhorar a situação da saúde, mas isso se consegue priorizando a gestão e não com novos impostos", justificou. No seu entender, aprovar a regulamentação da emenda 29 sem recursos extras para a saúde "não é uma posição responsável".

O senador disse ainda que a situação nos Estados é variada, tendo os que já pagam mais de 10% da sua arrecadação para a saúde e os que repassam um porcentual inferior. Sem que isso reflita em grande escala na prestação do atendimento, o que, em sua opinião, reforça mais uma vez a necessidade de adotar melhorias na gestão do setor. Dados do Impostômetro indicam que, na próxima semana, o caixa público alcança a marca de R$ 1 trilhão de tributos pagos pelos brasileiros. O valor será alcançado 35 dias antes do previsto quando comparado ao ano passado, quando a quantia foi alcançada no dia 18 de outubro.

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