Economia

Corte de impostos incentiva os investimentos, diz Globalstation

Redução de tributos cria ambiente otimista que estimula os empresários a investir. Corretora eleva para 4,1% a previsão de;alta do PIB neste ano

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h43.

O pacote de redução de impostos, anunciado na sexta-feira (6/8) pelo governo, não resolverá o problemas da pesada carga tributária do Brasil, mas pode estimular os investimentos. A avaliação é da corretora Globalstation, para a qual, as medidas são positivas, porque criam um ambiente de otimismo entre as empresas. "O aumento da confiança do empresariado é crucial para que os projetos de investimentos saiam da gaveta", diz relatório da corretora.

Segundo a Globalstation, o país já está na rota do crescimento neste ano e o pacote de sexta-feira será "mais uma mola propulsora" da expansão. O relatório afirma que, mesmo que o país não gere outras condições de avanço nos próximos trimestres, o Produto Interno Bruto (PIB) apresentará incremento de, pelo menos, 3%, simplesmente pela inércia do encadeamento de fatos positivos ocorridos até agora (clique aqui e leia matéria da revista EXAME sobre a carga tributária do país).

A Globalstation destaca o incentivo à formação de poupança interna de longo prazo, representado pela redução progressiva da alíquota do Imposto de Renda sobre aplicações financeiras de renda fixa, de acordo com o tempo em que o dinheiro permanecer investido. Já a desoneração dos produtos de renda variável estimulará a liqüidez do mercado acionário, conforme a corretora.

O Reporto, regime de tributação especial para importação de maquinário para portos, também alimentará os investimentos em infra-estrutura. Isolada, porém, a medida tende a não surtir todo o efeito esperado, porque outros gargalos para o transporte portuário estão surgindo, segundo o relatório.

Apesar de desconfiar da consistência da retomada econômica, em função de que parte das fortes taxas de crescimento do PIB, neste ano, se dão sobre a fraca base de comparação de 2003, a corretora alterou sua previsão de expansão do PIB de 3,5% para 4,1%.

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