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Copom já tem condições de reduzir o compulsório, diz Febraban

São Paulo, 4 de julho (Portal EXAME) Os últimos indicadores da inflação e a meta do governo de impulsionar as operações de crédito pedem a redução dos depósitos compulsórios, na avaliação de Gabriel Jorge Ferreira, presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). Os compulsórios são parcelas que os bancos precisam obrigatoriamente recolher ao Banco Central […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h15.

São Paulo, 4 de julho (Portal EXAME) Os últimos indicadores da inflação e a meta do governo de impulsionar as operações de crédito pedem a redução dos depósitos compulsórios, na avaliação de Gabriel Jorge Ferreira, presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). Os compulsórios são parcelas que os bancos precisam obrigatoriamente recolher ao Banco Central com base nos depósitos à vista, a prazo e de poupança. Esses valores estão elevados hoje. O compulsório para depósitos à vista está em 68%, para os depósitos a prazo, em 23% e para a poupança, em 30%. O presidente da Febraban e vice-presidente do conselho de administração do Unibanco participou da premiação do guia Melhores e Maiores, da revista EXAME.

Ferreira abordou a questão do compulsório com Henrique Meirelles, presidente do Banco Central, durante o encontro que reuniu sindicalistas e integrantes do governo na quinta-feira (3/7) para discutir o débito de empréstimos direto na folha de pagamento dos funcionários da iniciativa privada. Fui ouvido em silêncio , diz. Mas pelas condições econômicas de hoje, aposto em uma redução do compulsório na próxima reunião do Conselho de Política Momentária (Copom) , diz.

Para o presidente da Febraban, a concessão de empréstimos com o pagamento das parcelas vinculado ao débito no contracheque será um passou importante para reduzir o risco de inadimplência, componente que pesa na formação das taxas de juros. Bancos que já ofereceram essa modalidade a funcionários públicos chegam a praticar taxas de 3% a 4% ao ano , diz. Mas Ferreira lembra que o benefício ficará restrito a esse segmento de operações e que a expansão do crédito depende de outras variáveis.

Centrais sindicais, Ministério da Fazenda, BC e Febraban assinaram protocolo de intenções para viabilizar o pagamento de empréstimos com débito em folha na quinta-feira (3/7). As medidas para viabilizar a proposta serão avaliadas por grupos técnicos nas próximas semanas. O governo também terá que realizar alterações na legislação, que hoje limita os débitos em folha de pagamento.

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