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Copa deve criar 48 mil empregos em comércio e turismo

Maioria das vagas será apenas temporária

Copa do Mundo: país vai ter um fluxo de 3,6 milhões de turistas nacionais e estrangeiros durante o Mundial (José Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2014 às 14h41.

Rio de Janeiro - A Copa do Mundo deve gerar cerca de 48 mil postos de trabalho no setor de turismo nos 12 Estados que receberão partidas da competição, mas a maioria dessas vagas será apenas temporária, de acordo com estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Com base nas estimativas da Embratur de que o país vai ter um fluxo de 3,6 milhões de turistas nacionais e estrangeiros durante o Mundial, a CNC estima que podem ser gerados 47,9 mil postos de trabalho entre os meses de abril e junho.

"Se não tivesse Copa do Mundo, a geração seria menor até que no ano passado, quando nesse período foram abertas 27.500. A abertura de postos esse ano é mais fraca, mas a Copa reverteu esse ritmo e a geração vai ser 60 por cento maior. O turismo é muito intensivo em mão de obra", afirmou o economista Fábio Bentes, coordenador da pesquisa da CNC.

Esse número equivale a 38,1 por cento das 125,8 mil vagas criadas no Brasil em todo o ano de 2013 e a 35,2 por cento daquelas esperadas para 2014, de acordo com a CNC.

"Pouquíssima gente deve ser absorvida depois da Copa, porque o setor de turismo não está indo tão bem neste ano. É natural que depois da Copa haja um enxugamento dessas contratações, porque são trabalhos temporários mesmo", disse Bentes.

O segmento de serviços de alimentação, como bares e restaurantes, deve responder pela maior parte da geração do emprego no turismo por conta da Copa do Mundo. A estimativa é que sejam abertas 16,1 mil vagas, o equivalente a 33,5 por cento do total. Nesse ramo, o salário médio nacional deve chegar a 935 reais.

Os serviços de transporte de passageiros têm previsão de abertura de 14 mil empregos (29,2 por cento), e a rede de hospedagem deve abrir 12,3 mil vagas, o equivalente a 25,7 por cento. Os serviços culturais e recreativos, como casas de espetáculos, parques e arenas esportivas também devem abrir oportunidade, com perspectiva de abertura de 3,8 mil vagas, segundo a CNC.

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Rio de Janeiro - A Copa do Mundo deve gerar cerca de 48 mil postos de trabalho no setor de turismo nos 12 Estados que receberão partidas da competição, mas a maioria dessas vagas será apenas temporária, de acordo com estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Com base nas estimativas da Embratur de que o país vai ter um fluxo de 3,6 milhões de turistas nacionais e estrangeiros durante o Mundial, a CNC estima que podem ser gerados 47,9 mil postos de trabalho entre os meses de abril e junho.

"Se não tivesse Copa do Mundo, a geração seria menor até que no ano passado, quando nesse período foram abertas 27.500. A abertura de postos esse ano é mais fraca, mas a Copa reverteu esse ritmo e a geração vai ser 60 por cento maior. O turismo é muito intensivo em mão de obra", afirmou o economista Fábio Bentes, coordenador da pesquisa da CNC.

Esse número equivale a 38,1 por cento das 125,8 mil vagas criadas no Brasil em todo o ano de 2013 e a 35,2 por cento daquelas esperadas para 2014, de acordo com a CNC.

"Pouquíssima gente deve ser absorvida depois da Copa, porque o setor de turismo não está indo tão bem neste ano. É natural que depois da Copa haja um enxugamento dessas contratações, porque são trabalhos temporários mesmo", disse Bentes.

O segmento de serviços de alimentação, como bares e restaurantes, deve responder pela maior parte da geração do emprego no turismo por conta da Copa do Mundo. A estimativa é que sejam abertas 16,1 mil vagas, o equivalente a 33,5 por cento do total. Nesse ramo, o salário médio nacional deve chegar a 935 reais.

Os serviços de transporte de passageiros têm previsão de abertura de 14 mil empregos (29,2 por cento), e a rede de hospedagem deve abrir 12,3 mil vagas, o equivalente a 25,7 por cento. Os serviços culturais e recreativos, como casas de espetáculos, parques e arenas esportivas também devem abrir oportunidade, com perspectiva de abertura de 3,8 mil vagas, segundo a CNC.

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