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Contribuições no G20 ampliam fundo de resgate do FMI

Com o apoio financeiro de 12 países, incluindo os BRICs, o valor das contribuições do fundo foi elevado a US$ 456 bilhões

O organismo dirigido por Christine Lagarde viu ser ultrapassada a meta de ampliação de capital de US$ 430 bilhões para conter futuras crises (Georges Gobet/AFP)
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Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2012 às 08h23.

Los Cabos - A ampliação de capital que o FMI promove para criar um fundo anticrise teve um respaldo definitivo na cúpula do Grupo do Vinte (G20, que reúne as economias ricas e as principais emergentes) ao obter o apoio financeiro de 12 países, o que permitiu elevar o valor das contribuições a US$ 456 bilhões.

Em comunicado divulgado nesta terça-feira, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, que participa da cúpula do G20, agradece o respaldo desses países, que interpreta como um "apoio ao multilateralismo".

Entre as nações que se somaram a esse esforço está o influente bloco de potências emergentes que formam o chamado Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), ao qual se somaram Colômbia, Malásia, México, Nova Zelândia, Filipinas, Tailândia e Turquia.

No total, são 37 os membros do FMI que participam dessa iniciativa.

O organismo dirigido por Christine Lagarde se comprometeu durante a assembleia de abril a alcançar uma ampliação de capital de US$ 430 bilhões a fim de fortalecer o "guarda-chuva global" perante futuras crises e, especialmente, diante do agravamento da crise da dívida na Europa.

Algumas nações responderam rapidamente ao pedido de contribuição de Lagarde, que inicialmente só conseguiu obter o importe de US$ 340 bilhões. Agora, com as contribuições prometidas na cúpula de Los Cabos, o objetivo inicial se viu ultrapassado.

Os Brics haviam se mostrado reticentes a participar, sob o argumento de que o FMI poderia necessitar de mais fundos se a crise europeia se deteriorasse e se estendesse a outros países vulneráveis.

Mas, na segunda-feira, os dirigentes desses países se reuniram em Los Cabos e concordaram em respaldar as necessidades de financiamento do FMI.

"Todos os líderes dos Brics concordaram que a crise na zona do euro ameaça a estabilidade econômica e financeira global e que é necessário encontrar soluções cooperativas para resolver essa crise", asseguraram em comunicado.

Por isso, decidiram "aumentar os recursos disponíveis para o FMI, com o entendimento de que esses recursos só serão utilizados uma vez consumidos os fundos já disponíveis", explicaram.

Esses países deixaram claro, além disso, que o apoio é realizado como uma antecipação às reformas que o FMI implementará para dar mais poder de voto aos emergentes no organismo.

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Los Cabos - A ampliação de capital que o FMI promove para criar um fundo anticrise teve um respaldo definitivo na cúpula do Grupo do Vinte (G20, que reúne as economias ricas e as principais emergentes) ao obter o apoio financeiro de 12 países, o que permitiu elevar o valor das contribuições a US$ 456 bilhões.

Em comunicado divulgado nesta terça-feira, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, que participa da cúpula do G20, agradece o respaldo desses países, que interpreta como um "apoio ao multilateralismo".

Entre as nações que se somaram a esse esforço está o influente bloco de potências emergentes que formam o chamado Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), ao qual se somaram Colômbia, Malásia, México, Nova Zelândia, Filipinas, Tailândia e Turquia.

No total, são 37 os membros do FMI que participam dessa iniciativa.

O organismo dirigido por Christine Lagarde se comprometeu durante a assembleia de abril a alcançar uma ampliação de capital de US$ 430 bilhões a fim de fortalecer o "guarda-chuva global" perante futuras crises e, especialmente, diante do agravamento da crise da dívida na Europa.

Algumas nações responderam rapidamente ao pedido de contribuição de Lagarde, que inicialmente só conseguiu obter o importe de US$ 340 bilhões. Agora, com as contribuições prometidas na cúpula de Los Cabos, o objetivo inicial se viu ultrapassado.

Os Brics haviam se mostrado reticentes a participar, sob o argumento de que o FMI poderia necessitar de mais fundos se a crise europeia se deteriorasse e se estendesse a outros países vulneráveis.

Mas, na segunda-feira, os dirigentes desses países se reuniram em Los Cabos e concordaram em respaldar as necessidades de financiamento do FMI.

"Todos os líderes dos Brics concordaram que a crise na zona do euro ameaça a estabilidade econômica e financeira global e que é necessário encontrar soluções cooperativas para resolver essa crise", asseguraram em comunicado.

Por isso, decidiram "aumentar os recursos disponíveis para o FMI, com o entendimento de que esses recursos só serão utilizados uma vez consumidos os fundos já disponíveis", explicaram.

Esses países deixaram claro, além disso, que o apoio é realizado como uma antecipação às reformas que o FMI implementará para dar mais poder de voto aos emergentes no organismo.

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