Economia

Continuaremos a fazer novas desonerações, diz Mantega

Ministro sinalizou que, embora o governo tenha chegado perto do teto do valor de R$ 15,2 bilhões previstos no orçamento, essa política de desonerações continuará


	"Fizemos a previsão no Orçamento de R$ 15 bilhões. Fizemos R$ 13 bilhões. Mas isso não quer dizer que não vamos fazer novas desonerações", disse Mantega
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

"Fizemos a previsão no Orçamento de R$ 15 bilhões. Fizemos R$ 13 bilhões. Mas isso não quer dizer que não vamos fazer novas desonerações", disse Mantega (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2012 às 15h10.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, antecipou que o governo continuará em 2013 ampliando as desonerações. Ele sinalizou que, embora o governo tenha chegado perto do teto do valor reservado de R$ 15,2 bilhões previstos no Orçamento de 2013 para novas desonerações, essa política continuará garantida pela contenção de gastos.

"Fizemos a previsão no Orçamento de R$ 15 bilhões. Fizemos R$ 13 bilhões. Mas isso não quer dizer que não vamos fazer novas desonerações", disse ele para depois acrescentar: "Faremos uma política de contenção de gasto de custeio. Posso adiantar que continuaremos fazendo novas desonerações para além desses valores", disse.

O ministro não informou se o governo vai vetar a desoneração do PIS e Cofins da cesta básica, medida que foi incluída pelos parlamentares na MP 563. "Essa medida vai ser examinada e não temos posição em relação a ela", disse. Ele fez questão de destacar que os produtos da cesta básica no Brasil já são isentos do IPI, com exceção do açúcar.

Acompanhe tudo sobre:PersonalidadesPolíticosPolíticos brasileirosPolítica no BrasilGoverno Dilmaeconomia-brasileiraImpostosLeãoGuido MantegaIncentivos fiscais

Mais de Economia

Qual será o valor do salário mínimo em 2026?

Selic vai cair em janeiro? Mercado foca no comunicado do Copom

Banco Europeu destina 300 milhões de euros para modernizar rede elétrica da Bahia

IPCA de novembro acelera e fecha em 0,18% após queda em outubro