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Consumo de energia elétrica pela indústria cai 5,4%

Retração do consumo industrial no trimestre se concentra nas regiões Sudeste e Nordeste

Fábrica no interior de São Paulo: queda no consumo de energia reflete a redução da atividade industrial (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2014 às 17h03.

São Paulo - O consumo de energia elétrica pela indústria brasileira caiu 5,4 por cento no terceiro trimestre deste ano ante mesmo período do ano passado, segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) nesta quinta-feira, num resultado que reflete a redução da atividade industrial.

"Os setores em que o consumo de energia está mais afetado ainda são os eletrointensivos, em especial, o metalúrgico, o químico e o automobilístico. Mas, a fraca atividade industrial já está refletida no consumo de energia dos demais segmentos da indústria", informou a EPE na Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica.

A retração do consumo industrial no trimestre se concentra nas regiões Sudeste e Nordeste, onde as taxas foram negativas em 8,8 e 6,7 por cento, respectivamente.

Somente no mês de setembro, a indústria reduziu o consumo de energia em 4,7 por cento em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano até setembro, a queda é de 3 por cento.

O redução do consumo de energia elétrica industrial, embora seja negativa por refletir fraqueza de importante setor econômico, tem favorecido o atendimento da demanda de elétrica do país, em um momento de déficit de geração por parte das hidrelétricas e de alto custo da energia.

A queda no consumo industrial está sendo compensado pelo forte crescimento da demanda residencial e do comércio, com aumento acumulado no ano de 5,9 por cento e 7,6 por cento, respectivamente.

Com isso, o consumo total de energia elétrica no Brasil subiu 2,5 por cento no acumulado do ano até setembro. No terceiro trimestre, o consumo total de energia subiu 0,2 por cento, puxado pela alta de 3,5 por cento no consumo das residências e de 5,9 por cento, do comércio.

Somente no mês de setembro, o consumo total de energia subiu 0,7 por cento ante setembro de 2013, com o consumo residencial subindo 2,9 por cento e do comércio, 6,1 por cento.

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São Paulo - O consumo de energia elétrica pela indústria brasileira caiu 5,4 por cento no terceiro trimestre deste ano ante mesmo período do ano passado, segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) nesta quinta-feira, num resultado que reflete a redução da atividade industrial.

"Os setores em que o consumo de energia está mais afetado ainda são os eletrointensivos, em especial, o metalúrgico, o químico e o automobilístico. Mas, a fraca atividade industrial já está refletida no consumo de energia dos demais segmentos da indústria", informou a EPE na Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica.

A retração do consumo industrial no trimestre se concentra nas regiões Sudeste e Nordeste, onde as taxas foram negativas em 8,8 e 6,7 por cento, respectivamente.

Somente no mês de setembro, a indústria reduziu o consumo de energia em 4,7 por cento em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano até setembro, a queda é de 3 por cento.

O redução do consumo de energia elétrica industrial, embora seja negativa por refletir fraqueza de importante setor econômico, tem favorecido o atendimento da demanda de elétrica do país, em um momento de déficit de geração por parte das hidrelétricas e de alto custo da energia.

A queda no consumo industrial está sendo compensado pelo forte crescimento da demanda residencial e do comércio, com aumento acumulado no ano de 5,9 por cento e 7,6 por cento, respectivamente.

Com isso, o consumo total de energia elétrica no Brasil subiu 2,5 por cento no acumulado do ano até setembro. No terceiro trimestre, o consumo total de energia subiu 0,2 por cento, puxado pela alta de 3,5 por cento no consumo das residências e de 5,9 por cento, do comércio.

Somente no mês de setembro, o consumo total de energia subiu 0,7 por cento ante setembro de 2013, com o consumo residencial subindo 2,9 por cento e do comércio, 6,1 por cento.

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