Consumo aparente de bens industriais cresce 5,8% em setembro
Na comparação com setembro de 2019, o indicador apresentou redução de 0,5%
Estadão Conteúdo
Publicado em 5 de novembro de 2020 às 11h20.
Última atualização em 5 de novembro de 2020 às 11h20.
O Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais registrou crescimento de 5,8% em setembro ante agosto, informou nesta quinta-feira, 5, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ( Ipea ). Na comparação com setembro de 2019, o indicador apresentou retração de 0,5%. O trimestre móvel encerrado em setembro avançou 14,4%.
O mundo está mais complexo, mas dá para começar com o básico. Veja como, no Manual do Investidor
O indicador mede a demanda interna por bens industriais, por meio da produção industrial interna não exportada, acrescida das importações. Segundo o Ipea, tanto a produção nacional quanto a importação de bens industriais tiveram crescimento em setembro, de 5,9% e 1,7%, respectivamente.
No desagregado por categorias econômicas, o destaque positivo ficou por conta da demanda por bens de consumo duráveis, que cresceu 12%, enquanto bens semi e não duráveis registraram alta de 10,7%. O consumo aparente da indústria geral avançou 5,8% no mês, mas, enquanto a indústria de transformação teve resultado positivo de 6,3%, a indústria extrativa mineral recuou 3,2%.
No desagregado por atividades industriais, 21 dos 22 segmentos analisados apresentaram melhora, com destaque para veículos e vestuário, com altas de 17,1% e 13,6%, respectivamente. Já na comparação com setembro de 2019, 11 segmentos cresceram, com destaque para os produtos não metálicos (9,6%) e para os produtos de metal (8,2%).
No acumulado de 12 meses até setembro, o Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais apresentou queda de 6,3%, enquanto a produção industrial medida pela Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF), divulgada na quarta-feira, 4, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), caiu 5,5%.