Economia

Consumidores diminuem procura por crédito em janeiro

Procura por crédito pelos consumidores caiu 2,8% em janeiro de 2014 na comparação com o mesmo mês do ano passado


	Pessoa segura notas de cem reais: quando comparado a dezembro, a demanda do consumidor por crédito cresceu 8,0%
 (USP Imagens)

Pessoa segura notas de cem reais: quando comparado a dezembro, a demanda do consumidor por crédito cresceu 8,0% (USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2014 às 09h43.

São Paulo - A procura por crédito pelos consumidores caiu 2,8% em janeiro de 2014 na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Quando comparado a dezembro, a demanda do consumidor por crédito cresceu 8,0%, reflexo da maior quantidade de dias úteis em janeiro, de acordo com o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito.

A queda ocorreu principalmente nas regiões Centro-Oeste (-9,1%) e no Sudeste (6,6%).

No Norte houve expansão de 1,1%, no Sul de 3,7% e no Nordeste de 3,8% em janeiro contra o mesmo mês de 2013.

Segundo avaliaram os economistas da Serasa Experian, a queda se explica pela cautela dos consumidores em assumir novos financiamentos no início do ano e porque o crediário ficou mais caro devido ao aumento dos juros. “Há ainda as incertezas quanto ao cenário inflacionário. Os esforços dos consumidores em reduzir seus níveis de inadimplemento mantêm o apetite do consumidor por crédito relativamente contido”, diz a Serasa Experian.

De acordo com o boletim, janeiro de 2014 foi o melhor resultado dos últimos quatro meses.

As quedas mais significativas foram registradas entre os consumidores com rendimento mensal entre R$ 5 mil e R$ 10 mil (-8,1%), seguidos daqueles que têm salário de mais de R$10 mil (-7,6%).

Para os consumidores que recebem entre R$ 2.000 e R$ 5.000 por mês, a queda foi de 5,9% e para os que ganham entre R$ 1.000 e R$ 2.000, o recuo foi de 3,6%.

Entre os consumidores com salário entre R$ 500 e R$ 1.000 a busca por crédito em janeiro caiu 1,7%.

Já aqueles que ganham menos de R$ 500 aumentaram a sua procura por crédito em 1,0%

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