Economia

Consumidor está menos confiante com economia, diz ACSP

Segundo Índice Nacional de Confiança da Associação Comercial de São Paulo, taxa de confiança em setembro marcou 135 pontos, 4 a menos que em agosto


	Sacolas de compras: apesar da queda em relação aos últimos meses, um índice maior que 100 é considerado otimista pela ACSP
 (Getty Images)

Sacolas de compras: apesar da queda em relação aos últimos meses, um índice maior que 100 é considerado otimista pela ACSP (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2013 às 17h30.

São Paulo - O consumidor brasileiro está menos confiante com relação à economia nacional. De acordo com o Índice Nacional de Confiança da Associação Comercial de São Paulo (INC-ACSP/Ipsos), a taxa de confiança em setembro marcou 135 pontos, 4 a menos que em agosto e 2 abaixo do nível apurado em julho. A escala varia de 0 a 200 pontos.

Apesar da queda em relação aos últimos meses, um índice maior que 100 é considerado otimista pela ACSP. "O consumidor está mais cauteloso porque a economia não apresentou uma recuperação consistente", avalia o presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Rogério Amato.

Na divisão entre classes sociais, a C foi a que registrou maior índice de confiança, atingindo 140 pontos, mas o patamar ficou quatro unidades abaixo do registrado em agosto. Logo depois, vêm as classes D e E, com 126 pontos. Já as classes A e B são as menos otimistas e registraram apenas 125 pontos na escala de confiabilidade.

No levantamento por região, o Norte e o Centro-Oeste lideraram o indicador, com 163 pontos, apesar do considerável declínio em relação a agosto (que detinha 190 pontos). A Região Sul foi a menos otimista, mas foi a única que apresentou alta em relação a setembro: de 126 pontos em agosto subiu para 130 em setembro.

A pesquisa também investigou questões como a situação financeira e empregatícia dos entrevistados. Em setembro, 36% deles se sentiam seguros no emprego.

Em agosto, esse porcentual era de 39% e, em setembro de 2012, era de 42%. Já 44% dos entrevistados consideram a própria situação financeira boa, índice apenas 1% inferior ao registrado em agosto de 2013 e 5% abaixo de setembro de 2012. O estudo foi baseado em mil entrevistas domiciliares aplicadas em nove regiões metropolitanas e 70 cidades do interior. A margem de erro é de 3 pontos porcentuais.

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