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Consumidor de SP está otimista após 15 meses de pessimismo

O ICC não ultrapassava a barreira dos 100, que delimita o sentimento de pessimismo e otimismo, desde abril de 2015

Comércio: o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da cidade de São Paulo alcançou 101,6 pontos ante 97,7 pontos em julho (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2016 às 12h29.

São Paulo - Os consumidores paulistanos voltaram a ficar otimistas em agosto após 15 meses de pessimismo, reflexo principalmente da melhora nas expectativas em relação aos próximos meses, mostrou levantamento da Fecomercio SP , nesta terça-feira.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da cidade de São Paulo alcançou 101,6 pontos ante 97,7 pontos em julho, de acordo com pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo. Ante agosto do ano passado, houve alta de 18,2 por cento.

O ICC não ultrapassava a barreira dos 100, que delimita o sentimento de pessimismo e otimismo, desde abril de 2015.

Para a FecomercioSP já há sinais mais concretos, ainda que sutis, que sugerem um segundo semestre melhor que o primeiro. "O segundo semestre vai ser de retomada, de construção de uma base sólida para 2017 apresentar um cenário mais positivo", disse à Reuters o assessor econômico da entidade, Guilherme Dietze.

Ele ponderou que a base de comparação ainda é muito fraca, com o primeiro semestre de 2016 tendo sido o fundo do poço para o setor e que uma melhora contundente depende de retomada do emprego e renda, que ocorrerá com a volta dos investimentos.

"Mas estamos saindo do fundo do poço", disse.

Dentro do ICC, o índice das expectativas do consumidor alcançou 130,3 pontos em agosto, alta de 1,3 por cento na base mensal e de 28,3 por cento frente ao mesmo período de 2015, apoiado particularmente na melhora do sentimento dos consumidores com rendimento abaixo de 10 salários mínimos.

A avaliação dos consumidores em relação ao momento atual melhorou em agosto ante julho, de 51,3 para 54,7 pontos, mas segue abaixo dos 59,3 de agosto de 2015.

O resultado foi novamente apoiado no grupo de consumidor que recebe abaixo de 10 salários mínimos.

Apesar da melhora mensal, a FecomercioSP destaca que as condições econômicas atuais do consumidor permanecem ruins, dada a inflação alta, o desemprego em elevação, o crédito escasso e caro, entre outros fatores.

COMPRAS A melhora nas expectativas dos consumidores paulistanos endossou nova recuperação do índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) na base mensal, embora siga no nível de "insatisfação" (abaixo de 100 pontos) e inferior ao ano passado.

O ICF alcançou 66,3 pontos neste mês, alta de 2 por cento frente a julho e o terceiro aumento mensal consecutivo. Sobre agosto do ano passado, porém, houve queda de 5,3 por cento.

De acordo com Dietze, tal comportamento mostra que as famílias projetam um cenário mais positivo para o país, mas consideram que as condições próprias ainda estão ruins.

A FecomercioSP vê como um sinal positivo a melhora anual na perspectiva profissional, o que significa que os paulistanos estão acreditando em uma melhora no emprego para o responsável do domicílio nos próximos seis meses.

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São Paulo - Os consumidores paulistanos voltaram a ficar otimistas em agosto após 15 meses de pessimismo, reflexo principalmente da melhora nas expectativas em relação aos próximos meses, mostrou levantamento da Fecomercio SP , nesta terça-feira.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da cidade de São Paulo alcançou 101,6 pontos ante 97,7 pontos em julho, de acordo com pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo. Ante agosto do ano passado, houve alta de 18,2 por cento.

O ICC não ultrapassava a barreira dos 100, que delimita o sentimento de pessimismo e otimismo, desde abril de 2015.

Para a FecomercioSP já há sinais mais concretos, ainda que sutis, que sugerem um segundo semestre melhor que o primeiro. "O segundo semestre vai ser de retomada, de construção de uma base sólida para 2017 apresentar um cenário mais positivo", disse à Reuters o assessor econômico da entidade, Guilherme Dietze.

Ele ponderou que a base de comparação ainda é muito fraca, com o primeiro semestre de 2016 tendo sido o fundo do poço para o setor e que uma melhora contundente depende de retomada do emprego e renda, que ocorrerá com a volta dos investimentos.

"Mas estamos saindo do fundo do poço", disse.

Dentro do ICC, o índice das expectativas do consumidor alcançou 130,3 pontos em agosto, alta de 1,3 por cento na base mensal e de 28,3 por cento frente ao mesmo período de 2015, apoiado particularmente na melhora do sentimento dos consumidores com rendimento abaixo de 10 salários mínimos.

A avaliação dos consumidores em relação ao momento atual melhorou em agosto ante julho, de 51,3 para 54,7 pontos, mas segue abaixo dos 59,3 de agosto de 2015.

O resultado foi novamente apoiado no grupo de consumidor que recebe abaixo de 10 salários mínimos.

Apesar da melhora mensal, a FecomercioSP destaca que as condições econômicas atuais do consumidor permanecem ruins, dada a inflação alta, o desemprego em elevação, o crédito escasso e caro, entre outros fatores.

COMPRAS A melhora nas expectativas dos consumidores paulistanos endossou nova recuperação do índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) na base mensal, embora siga no nível de "insatisfação" (abaixo de 100 pontos) e inferior ao ano passado.

O ICF alcançou 66,3 pontos neste mês, alta de 2 por cento frente a julho e o terceiro aumento mensal consecutivo. Sobre agosto do ano passado, porém, houve queda de 5,3 por cento.

De acordo com Dietze, tal comportamento mostra que as famílias projetam um cenário mais positivo para o país, mas consideram que as condições próprias ainda estão ruins.

A FecomercioSP vê como um sinal positivo a melhora anual na perspectiva profissional, o que significa que os paulistanos estão acreditando em uma melhora no emprego para o responsável do domicílio nos próximos seis meses.

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