Construção civil foi o setor que mais contratou em junho
Setor teve crescimento de 1,4% no mês segundo pesquisa feita pelo Dieese
Da Redação
Publicado em 27 de julho de 2011 às 17h56.
São Paulo – O setor que mais criou postos de trabalho em junho, na comparação com o mês anterior, foi a construção civil, com crescimento de 1,4% - 18 mil vagas. O comércio, apesar de ter criado 19 mil postos de trabalho, registrou elevação de 0,6%, e o setor de serviços 1%, com 11 mil vagas. Os dados constam da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada hoje (27), em São Paulo. A PED é feita mensalmente em sete regiões metropolitanas pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pela Fundação Sistema de Análise de Dados (Seade).
A indústria teve queda de 1,9% (58 mil empregos a menos) nos postos de trabalho. De acordo com o diretor técnico do Dieese, Sérgio Mendonça, a retração do nível de emprego na indústria preocupa “porque esse é o setor mais sensível, que responde mais claramente aos estímulos da política econômica, ao crédito e aos gastos públicos”.
A taxa de desemprego se manteve estável pelo terceiro mês consecutivo nas sete regiões pesquisadas, passando 10,9% em maio para 11% em junho. Segundo a PED, o total de desempregados nas regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e do Distrito Federal chegou a 2,4 milhões pessoas, 17 mil a mais do que no mês anterior. Em junho foram geradas 8 mil ocupações, enquanto entraram na população economicamente ativa (PEA) 26 mil pessoas. Com isso, o total de ocupados nas sete regiões ficou em 19,7 milhões de pessoas e a PEA em 22,1 milhões.
Segundo Mendonça, os números da construção civil indicam que o setor está respondendo a um conjunto de estímulos e investimentos tanto do setor público quanto do privado. “Há espaço maior para o crédito habitacional. Em algumas regiões onde o investimento público é maior, como o Nordeste, estamos vendo a construção civil crescer muito. São Paulo está se recuperando e em Porto Alegre também vemos o setor muito forte.” Essa tendência de crescimento do setor, assinalou, também está ligada às obras na área de transportes e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
São Paulo – O setor que mais criou postos de trabalho em junho, na comparação com o mês anterior, foi a construção civil, com crescimento de 1,4% - 18 mil vagas. O comércio, apesar de ter criado 19 mil postos de trabalho, registrou elevação de 0,6%, e o setor de serviços 1%, com 11 mil vagas. Os dados constam da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada hoje (27), em São Paulo. A PED é feita mensalmente em sete regiões metropolitanas pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pela Fundação Sistema de Análise de Dados (Seade).
A indústria teve queda de 1,9% (58 mil empregos a menos) nos postos de trabalho. De acordo com o diretor técnico do Dieese, Sérgio Mendonça, a retração do nível de emprego na indústria preocupa “porque esse é o setor mais sensível, que responde mais claramente aos estímulos da política econômica, ao crédito e aos gastos públicos”.
A taxa de desemprego se manteve estável pelo terceiro mês consecutivo nas sete regiões pesquisadas, passando 10,9% em maio para 11% em junho. Segundo a PED, o total de desempregados nas regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e do Distrito Federal chegou a 2,4 milhões pessoas, 17 mil a mais do que no mês anterior. Em junho foram geradas 8 mil ocupações, enquanto entraram na população economicamente ativa (PEA) 26 mil pessoas. Com isso, o total de ocupados nas sete regiões ficou em 19,7 milhões de pessoas e a PEA em 22,1 milhões.
Segundo Mendonça, os números da construção civil indicam que o setor está respondendo a um conjunto de estímulos e investimentos tanto do setor público quanto do privado. “Há espaço maior para o crédito habitacional. Em algumas regiões onde o investimento público é maior, como o Nordeste, estamos vendo a construção civil crescer muito. São Paulo está se recuperando e em Porto Alegre também vemos o setor muito forte.” Essa tendência de crescimento do setor, assinalou, também está ligada às obras na área de transportes e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).