Consórcios batem recorde de vendas
O balanço foi apresentado hoje (20), pelo presidente executivo da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, Paulo Roberto Rossi
Da Redação
Publicado em 20 de fevereiro de 2013 às 18h07.
São Paulo - As vendas de bens e serviços por meio de consórcios bateram recorde em 2012, com o total de negócios chegando a R$ 80,1 bilhões. Houve aumento de vendas de 4,8%, ante o ano anterior, para 5,18 milhões de participantes – número que cresceu 11,4%. O balanço foi apresentado hoje (20), pelo presidente executivo da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, Paulo Roberto Rossi.
Ele, no entanto, disse que o número de novas cotas vendidas (2,53 milhões, com um avanço de 1,6%) ficou abaixo do que era previsto no início do ano passado, quando a projeção era crescer entre 7% e 9%. Para 2013, a expectativa é aumento entre 5% e 7%.
O executivo acredita que a evolução econômica do país abriu um leque de oportunidades, com ampliação da capacidade de consumo da população. Na opinião dele, o consumidor está mais consciente e capaz de planejar a aquisição de bens no futuro, que é a essência das compras feitas por meio de consórcios.
O produto que mais tem ampliado a participação nos negócios é a motocicleta, que registrou participação de 45,1% nas vendas no ano passado. Houve crescimento de 6,3% no número de participantes (2,38 milhões), e os negócios alcançaram R$ 14,9 bilhões ou 8% a mais do que em 2011.
O fato de ser um veículo de custo mais baixo em relação aos demais e possibilitar ingresso em grupos fechados para um período mais longo de pagamento, transformaram a motocicleta em um bem de sucesso, principalmente, entre as classes C e D, justificou Rossi. Ele lembrou que, além do estímulo ao consumo provocado pelas deficiências do transporte público e do trânsito ruim nas grandes cidades, no interior, cada vez mais as motocicletas têm substituído o uso de tração animal.
Na área de veículos leves, tradicional nicho do setor, com 85,7% do total participantes ativos e com representação de 12,5% nas vendas feitas no mercado interno, foram negociados 2,28 milhões de cotas novas ou 4,1% acima do ano anterior. O volume financeiro teve alta de 18,6% com R$ 37 bilhões.
A única queda constatada foi com o consórcio de imóveis cujas cotas ficaram 13,8% abaixo de 2011, e os negócios em R$ 20 bilhões caíram 16,3%. “É reflexo do comportamento do consumidor eu se retrai para esperar o rumo que o mercado tomaria diante das oscilações de preços praticados na oferta de imóveis”, apontou Rossi. Para ele, neste ano, a tendência é uma acomodação dos valores cobrados e isso deverá ter efeito positivo sobre a procura das cartas de crédito por meio dos consórcios.
São Paulo - As vendas de bens e serviços por meio de consórcios bateram recorde em 2012, com o total de negócios chegando a R$ 80,1 bilhões. Houve aumento de vendas de 4,8%, ante o ano anterior, para 5,18 milhões de participantes – número que cresceu 11,4%. O balanço foi apresentado hoje (20), pelo presidente executivo da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, Paulo Roberto Rossi.
Ele, no entanto, disse que o número de novas cotas vendidas (2,53 milhões, com um avanço de 1,6%) ficou abaixo do que era previsto no início do ano passado, quando a projeção era crescer entre 7% e 9%. Para 2013, a expectativa é aumento entre 5% e 7%.
O executivo acredita que a evolução econômica do país abriu um leque de oportunidades, com ampliação da capacidade de consumo da população. Na opinião dele, o consumidor está mais consciente e capaz de planejar a aquisição de bens no futuro, que é a essência das compras feitas por meio de consórcios.
O produto que mais tem ampliado a participação nos negócios é a motocicleta, que registrou participação de 45,1% nas vendas no ano passado. Houve crescimento de 6,3% no número de participantes (2,38 milhões), e os negócios alcançaram R$ 14,9 bilhões ou 8% a mais do que em 2011.
O fato de ser um veículo de custo mais baixo em relação aos demais e possibilitar ingresso em grupos fechados para um período mais longo de pagamento, transformaram a motocicleta em um bem de sucesso, principalmente, entre as classes C e D, justificou Rossi. Ele lembrou que, além do estímulo ao consumo provocado pelas deficiências do transporte público e do trânsito ruim nas grandes cidades, no interior, cada vez mais as motocicletas têm substituído o uso de tração animal.
Na área de veículos leves, tradicional nicho do setor, com 85,7% do total participantes ativos e com representação de 12,5% nas vendas feitas no mercado interno, foram negociados 2,28 milhões de cotas novas ou 4,1% acima do ano anterior. O volume financeiro teve alta de 18,6% com R$ 37 bilhões.
A única queda constatada foi com o consórcio de imóveis cujas cotas ficaram 13,8% abaixo de 2011, e os negócios em R$ 20 bilhões caíram 16,3%. “É reflexo do comportamento do consumidor eu se retrai para esperar o rumo que o mercado tomaria diante das oscilações de preços praticados na oferta de imóveis”, apontou Rossi. Para ele, neste ano, a tendência é uma acomodação dos valores cobrados e isso deverá ter efeito positivo sobre a procura das cartas de crédito por meio dos consórcios.