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Congresso dos EUA chega a acordo final sobre pacote fiscal

A medida vem em meio a um aumento no número de casos do novo coronavírus e mortes, além de evidências de que a economia está fragilizada

EUA: ainda não há definição sobre quem será o democrata que disputará a Casa Branca com Trump. / REUTERS/Sarah Silbiger (Sarah Silbiger/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de dezembro de 2020 às 06h21.

O líder da maioria republicana no Senado dos Estados Unidos , Mitch McConnell, afirmou neste domingo que o Congresso norte-americano chegou a um acordo final sobre um pacote fiscal de aproximadamente US$ 900 bilhões para auxiliar no combate aos efeitos econômicos da covid-19 . O acordo estabelece um suplemento temporário de US$ 300 por semana em benefícios de desemprego, US$ 600 em pagamentos diretos para grande parte da população, além de uma segunda rodada de subsídios para negócios afetados pela pandemia, financiamento para escolas, provedores de serviços de saúde e locatários em risco de despejo.

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A expectativa era de que a Câmara votasse a legislação no fim da noite deste domingo ou na segunda-feira e que a ação do Senado ainda seguiria.

O que abriu espaço e permitiu o avanço na aprovação foi um acordo realizado no fim da noite de sábado entre republicanos e democratas sobre os poderes de empréstimos emergenciais do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

As negociações aceleraram esta semana após líderes no Congresso concordarem em abandonar dois pontos: financiamento para governos estaduais e locais atingidos, que democratas e alguns republicanos buscavam, além de proteções para empresas e outras entidades que operam durante a pandemia, uma das principais prioridades do Partido Republicano.

Antes do anúncio da aprovação, McConnell afirmou em uma publicação na sua conta do Twitter que o povo americano "não estará por contra própria na luta contra o coronavírus". "O Congresso acaba de chegar a um acordo. Vamos passar outro pacote de resgate o mais rápido possível. Mais ajuda está a caminho", escreveu ele.

A medida vem em meio a um aumento no número de casos do novo coronavírus e mortes, além de evidências de que a economia está fragilizada.

O presidente Donald Trump apoia o projeto, principalmente a parte de mais pagamentos diretos. "Terminem o serviço", escreveu ele no Twitter no sábado à noite.

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