Economia

Confiança dos empresários do comércio cai em março, diz CNC

O Icec recuou 1,5% na passagem de fevereiro para março


	Homem conta dinheiro em negócio: as expectativas dos empresários também mostraram deterioração, com queda de 2,8% no período
 (Dado Galdieri / Bloomberg)

Homem conta dinheiro em negócio: as expectativas dos empresários também mostraram deterioração, com queda de 2,8% no período (Dado Galdieri / Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2014 às 11h27.

Rio - O Índice de Confiança dos Empresários do Comércio (Icec) recuou 1,5% na passagem de fevereiro para março, para 116,7 pontos, anunciou nesta terça-feira, 1, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Foi a quinta queda mensal consecutiva.

De acordo com a pesquisa, os empresários do comércio mostraram menor disposição em realizar novos investimentos. O índice que mede o ânimo em investir caiu 2,9% em março, sendo a principal influência na taxa geral. As expectativas dos empresários também mostraram deterioração, com queda de 2,8% no período, a quarta consecutiva.

"A intenção de contratação foi, pela segunda vez consecutiva, o item que registrou a maior retração mensal, de 5,0% em março (dentro dos investimentos). Esse recuo pode estar associado à queda nas expectativas quanto ao desempenho do setor", disse a CNC, em nota.

Já a percepção dos comerciantes sobre a situação atual teve retração, mas menos intensa, de 0,3% na passagem para março. Apesar disso, este subindicador marca 92,4 pontos, já abaixo da zona neutra, que seria aos 100 pontos.

Para 63,1% dos empresários pesquisados as condições atuais de crescimento econômico estão piores que há um ano - em fevereiro esse porcentual era de 59,5%. Para 26,4% houve piora acentuada, contra 24,0% da leitura anterior.

Em relação a março de 2013, a redução no Icec foi expressiva, de 8%, a maior nesse tipo de comparação nos últimos 20 meses. Segundo a CNC, a pior avaliação das condições correntes da economia (-16,9%) foi o que provocou esse movimento. A pesquisa ouviu cerca de 6 mil empresas situadas em todas as capitais do País.

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