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Confiança do consumidor medida pela FGV cai 2% em dezembro

Indicador passou de 76,7 para 75,2 pontos desde novembro, atingindo o menor nível da série histórica, iniciada em setembro de 2005

Cliente em supermercado em São Paulo aprecia os preços com inflação (REUTERS/Nacho Doce)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2015 às 08h28.

Rio de Janeiro – A confiança do consumidor caiu 2% em dezembro, na comparação com o mês imediatamente anterior, segundo o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), divulgado pela Fundação Getúlio Vargas ( FGV ) nesta quarta-feira, 23. O indicador passou de 76,7 para 75,2 pontos no período, atingindo o menor nível da série histórica, iniciada em setembro de 2005.

"A queda do índice foi influenciada pela piora da percepção em relação à situação financeira familiar que, por sua vez, é reflexo da combinação de alguns fatores: aceleração da inflação de alimentos, piora das avaliações sobre o mercado de trabalho e dificuldades para redução do grau de endividamento. Nem mesmo a renda extra auferida no período e a maior oferta de empregos temporários foi suficiente para reduzir a insatisfação e o pessimismo em relação aos próximos meses", avaliou, em nota, a coordenadora da Sondagem do Consumidor, Viviane Seda Bittencourt.

Em relação a dezembro de 2014, houve queda de 21,3% no ICC. Na série com ajuste sazonal, o resultado foi influenciado tanto pela piora na avaliação sobre o momento atual quanto na percepção em relação ao futuro.

O Índice de Situação Atual (ISA) mostrou queda de 4%, ao passar de 65,8 pontos em novembro para 63,2 pontos em dezembro, o menor nível da série.

Já o Índice de Expectativas (IE) caiu 0,8%, de 82,8 pontos para 82,1 pontos. O levantamento abrange amostra de mais de 2,1 mil domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 1º e 19 de novembro.

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"A queda do índice foi influenciada pela piora da percepção em relação à situação financeira familiar que, por sua vez, é reflexo da combinação de alguns fatores: aceleração da inflação de alimentos, piora das avaliações sobre o mercado de trabalho e dificuldades para redução do grau de endividamento. Nem mesmo a renda extra auferida no período e a maior oferta de empregos temporários foi suficiente para reduzir a insatisfação e o pessimismo em relação aos próximos meses", avaliou, em nota, a coordenadora da Sondagem do Consumidor, Viviane Seda Bittencourt.

Em relação a dezembro de 2014, houve queda de 21,3% no ICC. Na série com ajuste sazonal, o resultado foi influenciado tanto pela piora na avaliação sobre o momento atual quanto na percepção em relação ao futuro.

O Índice de Situação Atual (ISA) mostrou queda de 4%, ao passar de 65,8 pontos em novembro para 63,2 pontos em dezembro, o menor nível da série.

Já o Índice de Expectativas (IE) caiu 0,8%, de 82,8 pontos para 82,1 pontos. O levantamento abrange amostra de mais de 2,1 mil domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 1º e 19 de novembro.

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