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Confiança do consumidor em SP sobe em março na comparação anual

Índice de Confiança do Consumidor da cidade de São Paulo alcançou 109,4 pontos neste mês, alta de 22,5 por cento em relação a março do ano passado

Consumidores: índice das expectativas do consumidor passou para 137,8 pontos, acréscimo de 21,7 por cento no comparativo ano a ano (Stephen Chernin/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 28 de março de 2017 às 11h06.

Última atualização em 28 de março de 2017 às 11h08.

São Paulo - A confiança do consumidor paulistano avançou em março ante o mesmo mês de 2016, mas recuou em relação a fevereiro, em meio a um ambiente ainda marcado por instabilidades econômica e política, mostrou levantamento da FecomercioSP.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do município de São Paulo alcançou 109,4 pontos neste mês, alta de 22,5 por cento em relação a março do ano passado, mas queda de 3,9 por cento ante fevereiro, de acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo.

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O ICC varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).

De acordo com a entidade, o resultado da pesquisa em março mostra que flutuações recentes, em função da base fraca, tendem a apontar mais para uma acomodação do que propriamente uma recuperação da confiança.

"Ademais, está totalmente dentro da normalidade, que em períodos de instabilidade socioeconômica e política, indicadores de percepção e confiança demonstrem elevada volatilidade nos seus resultados mensais", afirmou em nota.

A avaliação dos consumidores em relação ao momento atual ficou em 66,8 pontos em março, alta de 24,9 por cento na comparação anual, mas queda de 10,4 por cento frente a fevereiro. Os grupos que mais influenciaram o resultado do indicador na base sequencial foram o público masculino e o grupo de renda familiar de até 10 salários mínimos.

O índice das expectativas do consumidor passou para 137,8 pontos, acréscimo de 21,7 por cento no comparativo ano a ano, mas declínio de 1,6 por cento na base sequencial, com este último desempenho influenciado particularmente pelo comportamento dos consumidores com renda superior a 10 salários mínimos e acima de 35 anos.

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